Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Cadente ou decadente?

Tchau, PT!

                                    
Ricardo Noblat
 
 
A menos de uma semana da eleição de 463.374 vereadores e dos prefeitos de 5.568 municípios,
o PT parece destinado a ter que recomeçar.
 
 
Fundado em 1980, cinco anos depois ele elegeu em Fortaleza seu primeiro prefeito de capital.
 
Nas eleições de 1988, emplacou os prefeitos de três capitais – São Paulo, Porto Alegre e Vitória.
 
Este ano, só elegerá no primeiro turno o prefeito de Rio Branco, no Acre.
 
Aquele que em dezembro de 2009 era o partido preferido por 25% dos brasileiros, em 2015 só contava com a preferência de 9% a 12% deles.
 
Foi atingido em cheio pelos resultados desastrosos de pouco mais de cinco anos de governo Dilma, pela pior recessão econômica desde os anos 30 do século passado, e pelo maior e mais barulhento escândalo de corrupção política da história do país.
 
O fundador do PT, presidente da República por oito anos, e uma vez apontado como “o cara” por Barack Obama, é réu em dois processos da Lava Jato e poderá ser condenado, tornando-se assim inelegível.
 
A mulher que ele elegeu e reelegeu para sucedê-lo foi impedida pelo Congresso de continuar no cargo. O partido corre o risco de perder o seu registro na Justiça.
 
Tão ou mais grave do que isso será para o PT continuar perdendo apoio popular. E a julgar pelo que indicam até aqui as pesquisas de intenção de voto em 24 capitais, é o que deverá acontecer tão logo se abram as urnas de domingo.
Em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad, candidato à reeleição, não acredita mais em vitória. Ali, o segundo turno será disputado por João Dória (PSDB) e mais um.
 
No Rio, o segundo turno reunirá Marcelo Crivella (PRB) e mais um. O PT sequer lançou candidato próprio.
 
Ficará também de fora do segundo turno da eleição em Belo Horizonte onde seu candidato amarga 4% das intenções de voto. Fernando Pimentel (PT) governa Minas Gerais. E responde a processo por ter se beneficiado de dinheiro sujo para se eleger. Parte do dinheiro ajudou Dilma a reeleger-se.
 
O candidato do PT a prefeito de Porto Alegre liderou as pesquisas até há pouco. Foi ultrapassado pelo candidato do PMDB.
 
Nem candidato a prefeito tem o PT em Salvador. A Bahia é governada pelo PT. É também o Estado que conferiu a Dilma em 2014 uma expressiva vitória.
 
O candidato do PT a prefeito do Recife irá para o segundo turno contra o atual prefeito do PSB. Os demais se juntarão para derrotá-lo.
 
Foi para o Nordeste que o PT migrou quando seus votos começaram a escassear no resto do país. Pois bem: por lá, o PT só tem chances de eleger o prefeito de Teresina. O Piauí é governado pelo PT.
 
Em Fortaleza, a candidata do PT está em terceiro lugar. O PT não lançou candidatos a prefeito em Aracaju e São Luís. Seu candidato em Natal não passou ainda da marca dos 5% dos votos. Nem dos 2% em Maceió e em João Pessoa.
 
Até a semana passada, o PT imaginava eleger o prefeito de Porto Velho. Agora, não mais.
 
O Norte e o Centro-Oeste são gigantescas manchas sem um único ponto vermelho à exceção de Rio Branco, reduto dos irmãos Vianna, governador do Acre e senador.
 
Fora das capitais, o PT perde a eleição em Garanhuns, onde L--- nasceu, e em São Bernardo Campo, onde ele mora. Nos dois lugares, L--- não apareceu para pedir votos.
 
O maior partido de massas que a esquerda já construiu na América Latina está em liquidação.
 
 
 

"Às vezes, o principal adversário do PT é o próprio  PT."
Comentário  do  chefe de gabinete do presidente Luís Inácio,
diante das propostas radicais feitas pelo partido para governo de Dilma .
 

NB.: Existem 3 lugares que indicam  a maior popularidade de um partido e dão a ele a força necessária:  São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. 

Pela baixa popularidade, L--- vem decaindo cada vez mais e está 'se queimando'  cada vez que serve como o cabo eleitoral que ao invés  de arranjar mais votos para seus 'apaniguados', vem reduzindo  sua aprovação,porque o povo já está de saco cheio desses discursos populistas.  
 





 

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