Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

domingo, 22 de outubro de 2017

Big Brother - 1984


Foi com base na VIGILÂNCIA havida na história do livro l984  que foi criado um programa televisivo, com enorme audiência.  Só podemos concluir que além de tapeado o brasileiro gosta de ser vigiado.


AMEAÇAS VELADAS:
"Para sua segurança esta ligação está sendo gravada."
"Sorria, você está sendo filmado."

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1984 é um livro mundialmente celebrado. A obra trata de uma temática que não poderia ser mais atual: o que pode ocorrer com uma sociedade altamente vigiada? E quando essa vigilância transforma-se em mecanismo para controlar as pessoas? Pensando nesse contexto, hoje o blog apresenta um resumo de 1984 de George Orwell, destacando seus principais pontos e como eles se relacionam com os dias atuais.


(http://blog.poemese.com/resumo-de-1984-de-george-orwell/ -
a seguir o restante do resumo que está no blog citado)


O livro 1984 foi publicado em 1949 por George Orwell. O escritor, que na verdade chamava-se Eric Arthur Blair, nasceu em 1903 na Índia Britânica e teve seu estilo marcado por estilo bem-humorado, contrário ao totalitarismo e atento às injustiças sociais. Suas principais obras, além de 1984, são “A revolução dos bichos”, “Dias na Birmânia” e “A Flor da Inglaterra”.


Resumo de 1984:

A história se passa no ano de 1984, em um futuro distópico onde o Estado impõe um regime extremamente totalitário para a sociedade, através da vigilância do Grande Irmão, imposta pelo partido (Ingsoc), onde ninguém escapa do seu poder. Assim, o local do romance, Oceania, é dominado pelo medo e pela repressão, pois quem pensava contra o regime era acusado de cometer um crime (no livro, crimideia, ou crime de ideia, na tradução de novilíngua, idioma do futuro).


No romance, o persongem principal, que representa o contraponto ao regime, é Winston Smith. Logo ele começa a questionar o modo como age o Estado. Winston faz parte do Ministério da Verdade, tendo como função alterar dados para que toda a história, comunicado e documento estivesse de acordo com o que o partido pregava. A crimideia acontecia justamente quando alguma pessoa era denunciada por questionar esses documentos. A punição era aplicada pela Polícia do Pensamento, que eliminava a pessoa. “Crimideia não acarreta a morte: crimideia é a morte.”
O livro marcou não só sua geração por já ter nascido tocando em assuntos polêmicos, mas influenciou vários pensadores, obras e até a cultura pop. Abaixo, listamos as principais curiosidades de 1984:

– O livro possui citações marcantes, como: “Quem controla o passado, controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado”

– Esse romance, apesar de contar a história no futuro, foi inspirado em regimes totalitários das décadas de 1930 e 1940, trazendo uma profunda reflexão e crítica ao fato de cidadãos comuns serem reduzidos a peças para servir o estado, através do controle total. Muito mais do que o nazismo ou stalinismo é possível traçar paralelos com diversas formas de controle do governo e também do mercado sob a sociedade.

– Cultura pop: não é novidade que o reality show, Big Brother, foi inspirado no Grande Irmão da ficção, trazendo a mesma ideia para o programa: indivíduos ficam confinados e são vigiados por câmeras 24 horas.

– “Orwelliano” virou um termo conhecido para se referir a algo totalitário, opressivo. Por exemplo, aquele país tem políticas “orwellianas“.

– Um exemplo marcante do que vivemos hoje foi que, em 2011, nos EUA, quando o Governo do país queria manter o monitoramento de determinados indivíduos sem mandado, o juiz da Suprema Corte, Stephen Breyer embasou seus questionamentos fazendo claras referências à obra de 1984.

– Atualmente, a sociedade vive sob a vigilância de câmeras de segurança em ruas, lojas e sob as câmeras de celulares, tablets e computadores, algo como as teletelas descritas em 1984 como as TV’s que transmitiam as imagens de propagandas do regime, mas também captavam imagens da audiência.


Indo mais além nessa questão, atualmente, debate-se amplamente sobre a questão da privacidade e vigilância de dados na Internet. Até que ponto redes sociais e buscadores como o Google estão capturando nossos dados de navegação e hábitos na rede para influenciarem nosso comportamento e enviarem conteúdos?



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