segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Papuda aguarda!

 
 
 
Quem vê aí nessa imagem
Esse pária em decadência
Vencido pela demência
E tomado de podridão
Nem parece o charlatão
Amante de avião moderno
Enfiado dentro dum terno
Forradinho de mutreta
Que arrepiava até o capeta
Nas profundezas do inferno.
 
Maior medo desse cabra
É um dia ser investigado
Ter seus podres revirados
Cabo a rabo na sua vida
Com a teta quase perdida
 
Nem dorme de encagaçado
Caso seja desmamado
Dessa vaquinha tetuda
Será um Deus nos acuda
Com noites longas e frias
Pois vai terminar seus dias
Numa cela da Papuda!
 
Alamir Longo, poeta e compositor  gaúcho
 

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