Muitas vezes já ouvimos diversas pessoas, inclusive muitos de nossos 'amigos', dizerem que detestam política. Detestam justamente o que faz parte de sua vida. Pior ainda, é a maldita política que COMANDA e dirige a nossa vida (a deles inclusive).
Dizer "eu detesto política" deixou de ser demonstração de alienação e burrice para ser ""in"". Mas os alienados esquecerão o que disseram na hora de reclamar o resultado de sua própria idiotice. Aí, então, encherão nossos ouvidos com sua insatisfação. E teremos que aturar, embora possamos falar o que eles não gostariam de ouvir.
Maioria absoluta não está nem aí para a eleição
http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/maioria-absoluta-n%c3%a3o-est%c3%a1-nem-a%c3%ad-para-a-elei%c3%a7%c3%a3o
A consistente vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre seus adversários se sustenta, entre outros motivos, porque a maioria absoluta dos eleitores (56%) tem pouco ou nenhum interesse pelas eleições. O voto ainda é um assunto que excita apenas políticos e politicólogos. Os únicos que tomaram gosto pela eleição nas últimas semanas foram especuladores do mercado financeiro, que passaram a ganhar dinheiro com boatos falsos sobre pesquisas.
Como o interesse pelas eleições não aumentou desde novembro, os candidatos menos conhecidos seguem com dificuldades para ser uma opção real para os eleitores. Menos brasileiros dizem saber quem é Eduardo Campos (PSB) hoje do que em novembro: 28% dizem que não o conhecem o suficiente para opinar, contra 23% que diziam isso no final do ano passado. Ou seja: passado o efeito da fusão do seu PSB com a Rede de Marina Silva, Campos voltou ao ostracismo.
Isso não significa, necessariamente, que se e quando os candidatos de oposição aparecerem mais e se tornarem uma referência para o eleitor sua intenção de voto vai crescer.
As taxas de eleitores que dizem que não votariam de jeito nenhum em Dilma, Aécio Neves (PSDB) e Campos se equivalem: 38%, 41% e 39%, respectivamente. Se essa proporção se mantiver quando os outros eleitores tomarem conhecimento de suas candidaturas, Aécio e Campos crescerão, mas não o suficiente para ameaçar a liderança de Dilma. Não basta aparecer. É preciso convencer.
Prova disso é que mesmo entre os 64% de eleitores que gostariam que o próximo presidente mudasse tudo ou muita coisa no governo, 27% dizem que querem que essas mudanças sejam feitas pela própria Dilma. É um sinal de que nem Aécio nem Campos conseguiram convencer grande parte do eleitor mudancista de que eles são uma alternativa melhor do que Dilma para mudar o que é preciso.
Artigo de José Roberto de Toledo
- coordenador do Estadão Dados -
VOTEM EM QUEM PROMETE...
SÓ PROMETER.
porque meu ouvido não é pinico!
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