L., sejamos francos: acabou! Você tem duas opções: Ou vai para a cadeia como um corrupto convicto ou como um corrupto arrependido.
As provas estão aí. Até Palocci te delatou! O Brasil todo viu o vídeo do seu homem de confiança detalhando sua roubalheira. R$ 300 milhões, só da Odebrecht!
Você pode falar o que quiser, mas o fato é que o Brasil continua tão miserável quanto antes − e os brasileiros sabem disso. Nada do que você diz nos palanques consegue esconder os efeitos da maior recessão econômica do país depois de 13 anos de petismo.
Por isso ninguém que trabalha vai para a rua por sua causa (POR VOCÊ). Apenas os pelegos profissionais e os comunistinhas de classe média estão sofrendo por você; e até esses, já estão ficando sem criatividade para inventar tanta desculpa esfarrapada para te defender.
Se o que te estimula a continuar mentindo são os 30% de intensão de votos, lembre-se que 65% dos eleitores declaram que jamais votariam em você. Você é rejeitado até entre os mais pobres!
L..., acabou!
Mas você tem a chance de ir para a cadeia com alguma honra. Convoque a imprensa e reconheça seus erros, confesse seus crimes, peça desculpas aos brasileiros que outrora confiaram em você. Essa é a única forma de você se distinguir de Eduardo Cunha e Sérgio Cabral.
Sem mentiras, sem retóricas canalhas, reconheça que você foi exatamente aquilo que dizia que os outros eram. Assuma que você é um homem, não um deus; e por isso, deve pagar por seus crimes de uma forma que sirva de exemplo.
Explique que você resolveu abrir o jogo porque entendeu que chegou a hora de dar um basta não apenas em suas próprias mentiras, mas na promiscuidade da política brasileira.
Aproveite a oportunidade e delate todos os companheiros, todos os aliados na política e mercado, na imprensa e no judiciário. Sem gritos, sem dedo em riste, sem ameaças... Apenas dê os nomes diga o que cada um fez. Diga com todas as letras que trabalharam juntos, que as brigas diante dos holofotes eram apenas encenações.
Se você fizer isso, tenha certeza de que estará oferecendo a melhor coisa que um político já ofereceu a esse país. É sua chance de deixar um bom legado ao Brasil.
Em vez de convocar o povo para ir às ruas em sua defesa, convoque uma onda de apoio à Lava Jato e a todos que estejam tentando limpar a política brasileira.
Ao ser eleito presidente, você teve a oportunidade de melhorar para o Brasil. Não quis. Optou por ampliar, alimentar e se beneficiar do sistema que encontrou. Agora, a história lhe dá outra oportunidade de ajudar o país: reconhecendo seus erros como forma de interromper as tentativas de se preservar esse “jeito de fazer política” que tanto nos faz mal.
Faça isso pelos mais pobres que você diz representar e também por você mesmo, para viver os últimos anos de sua vida com alguma dignidade na alma.
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