Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

sábado, 4 de janeiro de 2014

O crime compensa

 
 
Não importa quem cobriu o caixão de Ronald Biggs com a nossa bandeira, mas o fato, bastante simbólico, representa que todo tipo de ladroagem, de sacanagem, é vista de bom grado por todo e qualquer criminoso, como sabemos ao ver o que vem acontecendo em nosso país, sempre tão varonil.
 

""Conhecido como “o ladrão do século XX”, Biggs permaneceu cerca de 30 anos foragido no Rio de Janeiro. O corpo foi cremado em Londres ... ""

...MAS A BANDEIRA QUE O COBRIU,

NÃO PODIA DEIXAR DE SER A DO BRASIL!

PONTE QUE O PARTIU!

    

A história de Ronald Biggs, o ladrão que nunca foi brasileiro, está na página

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/funeral-de-ronald-biggs-tem-caixao-coberto-com-bandeira-do-brasil .       


O caixão do britânico Ronald Biggs chegou ao funeral coberto por uma bandeira do Brasil (Toby Melville/Reuters)    

Cercado por treze motoqueiros do icônico grupo Hell’s Angels e com uma bandeira do Brasil em cima de seu caixão, o ASSALTANTE BRITÂNICO Ronald Biggs foi velado e cremado nesta sexta-feira em Londres, informou a rede BBC. Famoso por participar do assalto ao trem pagador Glasgow-Londres em 1963 e conhecido como “o ladrão do século XX”, Biggs morreu em 18 de dezembro, aos 84 anos. Entre os presentes no funeral estavam o seu filho Michael, que, quando criança, teve um breve período de fama integrando o elenco do grupo musical infantil Turma do Balão Mágico, e os gângsteres reformados Dave Courtney e Freddie Foreman.

Biggs ficou famoso por sua espetacular fuga para o Rio de Janeiro. Preso um ano após o assalto, o britânico foi condenado a uma pena de 30 anos de prisão, mas conseguiu escapar da penitenciária de Wandsworth, em Londres, quinze meses depois da condenação. Após a fuga, o assaltante passou por Bélgica, França e Austrália, antes de chegar ao Brasil, no início dos anos 70. No Rio de Janeiro, o britânico teve o filho Michael com a dançarina Raimunda de Castro, o que abriu um precedente para ele não ser extraditado para a Grã-Bretanha. De acordo com a legislação brasileira, qualquer estrangeiro que tiver um filho com um brasileiro não pode ser enviado de volta para o exterior.

Durante o funeral, Michael disse que o pai “sempre tinha um jeito de olhar as coisas e dizer algo que era justo e engraçado”. Ele acrescentou que Biggs “abraçou a cultura” do Brasil e se tornou um “carioca” durante o período em que esteve no Rio de Janeiro. “Ele falava as gírias e amava o samba”, afirmou. O reverendo Dave Tomlinson, que comandou a cerimônia, também saudou a memória de Biggs. “As pessoas me perguntam como eu posso participar do funeral de um dos assaltantes do trem pagador. O que nós devemos nos lembrar é que Jesus não se comportava de forma arrogante, ele apenas tratava as pessoas como pessoas.”
Embora tenha ficado mundialmente famoso no Rio de Janeiro, Biggs optou por se entregar à Justiça britânica em 2011 para viver seus últimos anos em seu país natal. Ao desembarcar em Londres, em 2001, foi submetido a exames médicos, e um juiz determinou o cumprimento dos 28 anos restantes da pena de trinta anos. Foi libertado em 2009, porém, por razões humanitárias, pois estava muito doente. No dia 8 de agosto de 2013 o assalto ao trem pagador completou 50 anos.
 
 


Para fugir da Justiça, Ronald Biggs,  que morreu em Londres, sua cidade de origem, se refugiou no Brasil, foi transformado numa "celebridade".  Há filmes e livros sobre sua vida.
Sua carreira artística está em  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ronald_Biggs

Carreira artística -


Apesar de figura menor na realização do roubo, Biggs acabou se tornando de certo modo uma celebridade. Supostamente retornou à Inglaterra diversas vezes durante a realização de um documentário sobre o assalto, sempre disfarçado. Também gravou vocais em duas faixas de The Great Rock 'n' Roll Swindle, filme de Julien Temple sobre os Sex Pistols. As bases de "No One is Innocent" (conhecida como "The Biggest Blow (A Punk Prayer)") e "Belsen Was a Gas" foram registradas com o guitarrista Steve Jones e o baterista Paul Cook em um estúdio no Brasil pouco depois do último concerto dos Pistols, com overdubs adicionados posteriormente em um estúdio britânico. "No One is Innoncet" foi lançado como single no Reino Unido, alcançando o 6° lugar nas paradas britânicas.

Após a tentativa de extradição, Biggs juntou-se a Brunce Henry (um baixista estadunidense), Jaime Shields e Aureo de Souza para gravar "Mailbag Blues", uma narrativa musical de sua vida, que ele pretendia usar como trilha sonora de um filme. O álbum foi relançado em 2004 pela Whatmusic.3
O filho de Biggs com Raimunda de Castro, Michael Biggs, também acabaria seguindo carreira musical, se tornando membro do grupo infantil Turma do Balão Mágico e trazendo uma nova fonte de renda para seu pai. Pouco depois, no entanto, o grupo terminou, deixando pai e filho novamente em delicada situação financeira.
Biggs voltou aos estúdios em 1991, desta vez para gravar vocais na faixa "Carnival In Rio (Punk Was)", da banda alemã Die Toten Hosen.

 
 

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