Faltando poucos dias para a
eleição, inexplicavelmente (?) parece que a atual presidente petista, que
vai levando nosso país ao caos, se
reelegerá, a despeito de eleitores desiludidos com a negritude de um
futuro. É um fato, porém, que não deve
nos levar ao desespero, porque o fim do PT, que nasceu Partido dos
Trabalhadores e termina seus últimos dias bandidos como um Partido de
Trambiqueiros está garantido, seja ou não reeleito e assuma ou não mais uma vez
o poder depois de tantos anos de escândalos.
Caso a atual presidenta se
reeleja, serão eles mesmos que terão que aguentar o que vem pela frente. Eles não terão em quem colocar a culpa pelos atropelos que
cometeram e por essa baderna que assola nosso Brasil. E, pior ainda, terão que arcar com o tiro que
estão dando nos próprios pés.
O fim do PT, um partido
suicida, já chegou, aconteça o que acontecer!
Mesmo que as eleições consigam
enganar grande parte dos brasileiros, não enganará a verdade: a sua
evidente destruição. A destruição da moral de um partido que chegou como se
fosse o delegado e terá sempre sua imagem associada à de um grande meliante.
A DESMORALIZAÇÃO SE TORNOU
EVIDENTE.
TÃO EVIDENTE QUANTO A CARA
CARCOMIDA
DE SEU SUPOSTO LÍDER
Rodrigo Constantino
Em um artigo magnífico publicado nesta terça no GLOBO, o historiador Marco Antonio Villa faz um breve resumo da trajetória personalista e autoritária de L..., mostrando como essa característica pode afundar de vez o Partido dos Trabalhadores.
Desde os tempos de
sindicalista, L... demonstrava esse viés narcisista e controlador. Sua enorme
vaidade e sua ambição desmedida fizeram com que fosse usando tudo e todos em
prol de seu projeto pessoal de poder, nada mais. Nunca soube cultivar outras
lideranças. Villa escreve de forma direta:
L..., com seu estilo
peculiar de fazer política, por onde passou deixou um rastro de destruição. No
sindicalismo acabou sufocando a emergência de autênticas lideranças. Ou elas se
submetiam ao seu comando ou seriam destruídas. E este método foi utilizado contra
adversários no mundo sindical e também aos que se submeteram ao seu jugo na
Central Única dos Trabalhadores. O objetivo era impedir que florescessem
lideranças independentes da sua vontade pessoal. Todos os líderes da CUT acabaram tendo de aceitar seu comando para sobreviver
no mundo sindical, receberam prebendas e caminharam para o ocaso. Hoje não há
na CUT — e em nenhuma outra central sindical — sindicalista algum com vida
própria.
No Partido dos
Trabalhadores — e que para os padrões partidários brasileiros já tem uma longa
existência —, após três decênios, não há nenhum quadro que possa se transformar
em referência para os petistas. Todos aqueles
que se opuseram ao domínio lulista acabaram tendo de sair do partido ou se
sujeitaram a meros estafetas.
L... humilhou diversas
lideranças históricas do PT. Quando iniciou o processo de escolher candidatos
sem nenhuma consulta à direção partidária, os chamados “postes”, transformou o
partido em instrumento da sua vontade pessoal, imperial, absolutista. Não era
um meio de renovar lideranças. Não. Era uma estratégia de impedir que outras
lideranças pudessem ter vida própria, o que, para ele, era inadmissível.
Agora, esses “postes”
podem se apagar. Fernando Haddad é um gigantesco fracasso na Prefeitura de São
Paulo, amargurando uma das piores taxas de aprovação da história. Faz uma
gestão que para ser apenas medíocre teria de melhorar muito. Um “intelectual”
incapaz de administrar um condomínio, mas responsável pela cidade mais
importante do país. O resultado está aí, com trapalhada atrás de
trapalhada.
Alexandre Padilha não
consegue decolar como candidato ao governo em parte como efeito dessa desgraça
na gestão de Haddad. Nem o populista programa Mais Médicos ajudou a empurrar
sua candidatura, que não sai do lugar e deverá ficar com menos de 10% dos votos
dos paulistas.
No Rio, L... bancou
pessoalmente a candidatura de Lindbergh Farias, mesmo passando por cima dos
interesses partidários. Foi o que levou uma ala importante do PMDB a fechar com
Aécio Neves, criando a chapa “Aezão”. Mas o “poste”, mesmo com sua cara de pau
pintada, está abaixo de 10% nas intenções de voto também. Outro que é mais
pesado do que um hipopótamo, incapaz de alçar voos mais altos.
E o maior “poste” de
L..., claro, é Dilma Rousseff, a primeira “presidenta” do país, levada ao
Planalto pelos braços de um homem, mas ainda assim celebrada pelas feministas
bobocas de plantão. Sua gestão é mais que sofrível: é caótica! O país entrou em
recessão, a inflação retornou com força, os investimentos pararam, a indústria
desabou e o clima é de total desesperança.
Diante de retumbante
fracasso, o que faz ...? Afasta-se estrategicamente de sua criatura, como se
não tivesse nada a ver com isso. Não vamos esquecer que... disse, na campanha de 2010, que Dilma era ele
e ele era Dilma, ambos uma só pessoa. O fracasso de Dilma é seu fracasso, mas o
“Oráculo de São Bernardo”, como espeta Villa, não pode errar, e por isso o
silêncio covarde agora. Villa conclui:
O PT caminha para a
derrota. Mais ainda: caminha para o ocaso. Não conseguirá sobreviver sem estar
no aparelho de Estado. Foram 12 anos se locupletando. A derrota petista — e,
mais ainda, a derrota de L... — poderá permitir que o país retome seu rumo. E
no futuro os historiadores vão ter muito trabalho para explicar um fato sem
paralelo na nossa história: como o Brasil se submeteu durante tantos anos à
vontade pessoal de L... I..... L...d. S.... .
Amém! Como disse o
empresário Salim Mattar, da Localiza, em corajosa entrevista recente, “ninguém
aguenta mais” o PT, que mais parece um ajuntamento mafioso do que um partido
político. Seus membros aceitaram se submeter ao comando absoluto de L..., o
líder carismático, o milionário “homem do povo”, em troca das mamatas
garantidas pelo poder. Muitos acreditaram em seus supostos dons incríveis, seu
toque de Midas para iluminar postes e garantir a perpetuação nas tetas
estatais.
Balela! Escrevi no mesmo
jornal um artigo comparando a ascensão política de L... à econômica de Eike
Batista. Ambos foram muito mais levados pela maré chinesa do que qualquer
coisa. O fenômeno político L... tem mais a ver com a política monetária frouxa
do Fed, o banco central americano, e com o acelerado crescimento chinês, do que
com seus méritos próprios e carisma.
O populista estava na
hora certa no lugar certo, com muito dinheiro para comprar apoio. Achou que era
um gênio. Não era. Nunca foi. Perdeu três eleições seguidas, duas delas no
primeiro turno para FHC, motivo pelo qual jamais perdoou o sociólogo. E agora pode
ter jogado a pá de cal definitiva no PT que fundou, ao destruir qualquer
liderança alternativa e concentrar todas as fichas em seus “postes”, cada vez
mais apagados.
Espero ansiosamente pela
oportunidade de escrever o obituário dessa praga chamada PT que tanto mal
espalhou pelo Brasil…
http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/democracia/como-lula-ira-destruir-o-pt-os-postes-que-nao-acendem/&name=Como+Lula+ir%C3%A1+destruir+o+PT:+os+postes+que+n%C3%A3o+acendem&description=Em+um+artigo+magn%C3%ADfico+publicado+nesta+ter%C3%A7a+no+GLOBO%2C+o+historiador+Marco+Antonio+Villa+faz+um+breve+resumo+da+trajet%C3%B3ria+personalista+e+autorit%C3%A1ria+de+Lula%2C+mostrando+como+essa+caracter%C3%ADstica+pode+afundar+de+vez+o+Partido+dos+Trabalhadores.+Desde+os+tempos+de+sindicalista%2C+Lula+demonstrava+esse+vi%C3%A9s+narcisista+e+controlador.+Sua+enorme+vaidade+e+sua+ambi%C3%A7%C3%A3o+%5B%26hellip%3B%5D"
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