O suicídio de Dilma
Stephen Kannitz
Dilma incrivelmente em uma semana já cometeu suicídio administrativo. Ninguém vai obedecê-la. Não haverá entusiasmo, motivação, espírito de equipe.
Dilma venceu com somente 37% dos votos, dos quais 20% eram os recipientes do Bolsa Família, enganados que foram que Aécio iria cortar os benefícios.
Os 17% que votaram nela, por convicção, detêm somente 10% do PIB brasileiro e 0% da poupança.
Não são eles que detêm os recursos produtivos, os equipamentos e tecnologia necessários para organizar um país.
Mesmo sabendo disto, ela já afastou empresários, administradores, contadores, os auditores que ela quer eliminar, os ricos e a classe média.
Colocar 90% do PIB contra si, e 100% da capacidade produtiva é levar este país a uma desobediência civil generalizada e ao caos econômico na certa.
Investidores pararam de fazer sua função social que é investir.
Multinacionais estão decidindo investir em outros países
Ricos estão mudando para Portugal.
Empresários estão se aposentando antes do tempo e fechando suas empresas o mais rápido possível.
E Dilma deixou a economia em frangalhos, e terá que pedir sacrifícios para sair desta crise. Com que moral?
Se isto não bastasse, ela nesta semana afastou e brigou com Lula, o líder mais popular do Brasil.
Disse ao PT que ela não mais representa o Partido que a elegeu, e sim a Presidência deste país, ou seja, ela mesma.
Dilma já está em atrito com o PMDB, em guerra contra a Globo e a imprensa em geral.
Os funcionários do segundo escalão a odeiam, e ninguém quer assumir o Ministério da Fazenda.
Se ela fosse formada em Administração ela renunciaria como fez Jânio, pela mesma razão.
Jânio percebeu que não tinha as qualidades necessárias para ser um administrador, negociando, liderando, como faz parte da função.
Não há condições possíveis de a Dilma ser efetiva e administradora num cenário destes.
Verdade seja dita, ela não foi eleita pelos seus próprios méritos, em administratez ela foi promovida por Lula para o seu nível de incompetência.
Mas sendo formada como economista, onde nada destas condições mínimas lhes são ensinadas, e de formação marxista e minskyana, ela acha que uma economia centralizada em uma única mulher, ela, é perfeitamente possível.
Afinal, Stalin, Castro e Hitler conseguiram; destruindo os seus países em longo prazo.
Estamos diante de uma situação gravíssima, típica de muitas empresas americanas que acabam sendo tomadas por personalidades narcisistas.
São pessoas que não ouvem os outros, acham que estão certos e os outros estão errados. São prepotentes, se acham superiores, se acham capazes de tudo até de mudar o idioma português, são pessoas que usam a violência, ridicularizam pessoas em público.
Dilma incrivelmente em uma semana já cometeu suicídio administrativo.
Ninguém vai obedecê-la.
Não haverá entusiasmo, motivação, espírito de equipe, e sim uma má vontade de todos.
Um desilusão só, vinda de uma eleição que todos hoje questionam como um estelionato de mentiras.
Ela não terá nenhuma condição de liderar o Brasil, só os 17% mais pobres que poder de defendê-la não tem.
A Moodys será a primeira a rebaixar o Brasil a lixo novamente. Anotem esta minha previsão.
Hoje nenhum investidor está pensando mais no Brasil, razão desta alta do dólar, e Dilma vai levar um Ministro manco ao G10, em vez de ajudar o novo a se apresentar.
Eu fui o único a alertar já em 2011 este estilo gerencial destrutivo da Dilma.
O uso da Teoria X, do terror, do medo, da punição como forma de obter resultados, no artigo O Estilo Dilma de Administrar.
Por que tantos se calaram, ou não perceberam que o problemas da Dilma não são econômicos, mas administrativos, como sempre?
Leiam o artigo que a Dilma não leu.
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