Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

segunda-feira, 17 de março de 2014

'Falcatruas' para derrubar Dilma

 
CPI do PMDB -
Existe na Petrobras falcatruas suficientes para derrubar a DILMA
 


Alerta Total - serrao@alertatotal.net

 
O mais perigoso inimigo-aliado do governo, o líder do PMDB na Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem tudo para implodir o governo da Presidenta Dilma Rousseff. 
Basta que Cunha e seu vice-líder, deputado Lúcio Vieira Lima (BA), se juntem ao líder do PSDB, o também baiano Antônio Imbassahy, e a pelo menos oito partidos de oposição, para conseguir instalar a CPI da Petrobras. A investigação, em pleno ano reeleitoral, facilmente destrona a petralhada do Palácio do Planalto. O PT fará obstrução nas votações para impedir que se crie a fatal comissão que cuidaria de casos já investigados pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União.


Pelo menos três escândalos envolvendo a Petrobras já bastam para transformar a CPI no purgatório dos petralhas. 
O primeiro é a compra superfaturada, por de R$ 1,18 bilhão, dez vezes mais que o valor de marcado, da refinaria de Pasadena, nos EUA, negócio feito com o grupo belga transcor/Astra. O segundo é a investigação da justiça holandesa de que a empresa SBM Offshore teria pago US$ 139,2 milhões a funcionários e intermediários para fechar contratos de fornecimento de navios plataforma para a estatal. O terceiro é a denúncia de superfaturamento em um contrato de US$ 820 milhões com a Odebrecht para fazer estudos nas áreas de segurança e meio ambiente no Brasil e mais nove países. Os escândalos Alston e Gemini também podem entrar na parada da CPI – que todo mundo sabe como começa, mas não como acaba...


A presidenta Dilma Rousseff tem um fato concreto e objetivo que a coloca no centro de todos esses escândalos. 
Ela presidia o Conselho de Administração da Petrobras quando todos os negócios foram decididos ou sacramentados. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva também será alvo indireto, já que as decisões de negócios foram tomadas por seu afilhado, o baiano José Sérgio Gabrielli. Há risco até que sobre para o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, já que problemas investigados vêm desde a gestão na estatal de Henri Philipe Reichstull (que hoje é conselheiro da Repsol). Como mexe com os três últimos governo, uma grande operação abafa já está em andamento para tudo dar em nada...


Se os casos não acabarem impunes em uma CPI (que sempre tende para pizza no Brasil) podem terminar processos movidos por investidores nos tribunais de Nova York e na temida SEC (Security and Exchange Comission), órgão regulador do mercado de capitais norte-americano. Neste caso, o rolo holandês é o mais perigoso porque já está sob investigação de autoridades da Holanda, Inglaterra e Estados Unidos, por causa de denúncias concretas de pagamento de suborno a várias empresas petrolíferas pelo planeta afora.
Uma CPI da Petrobras será a pá de cal no desgoverno Dilma. Por isso, os petralhas farão de tudo para que ele não seja instalada. E, se for, acabe em nada.


Jorge Serrão - Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: http://www.alertatotal.net/. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.




 

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