No
programa “Roda Viva”, da TV Cultura, tivemos desta vez o presidente Temer
como centro. Um dos principais temas da entrevista foi
o impacto da Operação Lava-Jato sobre seu governo. Quando foi questionado sobre
duas citações a seu nome em investigações, Temer fez o que todo político
costuma fazer e se isentou de grandes envolvimentos . Segundo ele,
uma doação de R$ 10 milhões feita pela Odebrecht se destinava ao
Diretório Nacional do PMDB e não a ele pessoalmente, “ ..., o que poderia ser
comprovado pela prestação de contas, segundo ele. E confirmou que o partido
também foi o destinatário de um cheque de R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez,
investigado no processo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que avalia as
contas da chapa de Dilma Rousseff, da qual fazia parte, em 2014. ”
Ao responder sobre o pacote de projetos em discussão no Congresso e criticados por integrantes da força-tarefa da Lava-Jato, como a lei sobre o abuso de autoridade, Temer assegurou que essas propostas não irão paralisar as investigações. O presidente negou que tenha cometido irregularidades ao receber R$ 11 milhões de duas empreiteiras, na campanha de 2014, e disse que ninguém deve ser “morto politicamente” só por ser investigado, numa referência a ministros e apoiadores de seu governo que tiveram os nomes citados por delatores.
Ao ser entrevistado por jornalistas no Programa, Temer evitou falar sobre as acusações contra o ex-presidente, antecessor de Dilma. Segundo ele, a prisão do petista provocaria um clima de instabilidade no país. Mas disse também que “Se acontecer alguma coisa, paciência”.
GOSTO DE INSTABILIDADE E NÃO SABIA !
Mas é claro que nem toda a entrevista se limitou a perguntas sobre a Operação Lava Jato, se referindo também a outros assuntos, inclusive sobre a lei que contém gastos no governo , embora nenhum político tenha participado de contenções até agora , o que está deixando o brasileiro muito P. DA VIDA, até porque não foi o povo o principal irresponsável pela situação criada.
Quanto ao protesto contra a PEC e a reforma do ensino médio. o atual presidente voltou a criticar a ocupação nas escolas estaduais e universidade.
“— Admito perfeitamente esses movimentos. Mas lamento por eles. O que vejo, hoje, as pessoas acham que é ironia, mas vejo que há muito protesto físico. Não há protesto argumentativo, oral, intelectual. Sabe há quanto tempo se discute reforma no Ensino Médio? A primeira vez que ouvi foi em 1997. Passaram-se quase 20 anos sem reforma..”
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