IMAGEM DO BRASIL É DE AVACALHAÇÃO GERAL
1 de maio de 2014
Portugal, Cascais
Que o Brasil não anda bem das pernas todo mundo sabe, que os petistas não representam mais o povo também é fato. O que muitos brasileiros não sabem de verdade é a imagem deteriorada que se tem do seu país aqui no exterior.
Os jornais na Europa avacalham toda notícia que chega do Brasil. Guido Mantega, o ministro da Fazenda, o homem que teoricamente teria que cuidar das finanças, perdeu a credibilidade dos órgãos financeiros internacionais; a presidente Dilma é apontada como despreparada para o cargo e, agora, responsável pela péssima imagem da Petrobrás, depois das denúncias de corrupção; a entrevista do Lula à RTP em Lisboa foi um desastre; e o ultimo pronunciamento demagógico da Dilma feriu frontalmente a legislação eleitoral desmoralizando o Brasil de tal forma que ninguém aposta mais nem um tostão furado no êxito do PT nessas eleições.
Os jornais na Europa avacalham toda notícia que chega do Brasil. Guido Mantega, o ministro da Fazenda, o homem que teoricamente teria que cuidar das finanças, perdeu a credibilidade dos órgãos financeiros internacionais; a presidente Dilma é apontada como despreparada para o cargo e, agora, responsável pela péssima imagem da Petrobrás, depois das denúncias de corrupção; a entrevista do Lula à RTP em Lisboa foi um desastre; e o ultimo pronunciamento demagógico da Dilma feriu frontalmente a legislação eleitoral desmoralizando o Brasil de tal forma que ninguém aposta mais nem um tostão furado no êxito do PT nessas eleições.
Quando se abre os sites brasileiros por aqui o que se vê é assustador. É o deputado federal, Paulinho, da Força Sindical, pedindo a prisão da Dilma, responsabilizando-a pelos desmandos na Petrobrás quando esteve à frente do Conselho de Administração; a volta de José Genoíno, o mensaleiro, para a Papuda; e o Aécio, candidato a presidente, esculachando a Dilma antes do início da campanha eleitoral. Ninguém aposta mais nada nesse governo, que derrete como gelo. Pelo menos este é o sentimento de boa parte dos brasileiros que vivem na Europa. Sentimento de frustração e indignação.
A estrela do Lula, “O Cara”, segundo o Obama, antes de quinta grandeza, é cadente. De tanto falar bobagem perdeu a imagem que se formava de estadista para a de tagarela, ignorante em assuntos econômicos e política internacional.
A estrela do Lula, “O Cara”, segundo o Obama, antes de quinta grandeza, é cadente. De tanto falar bobagem perdeu a imagem que se formava de estadista para a de tagarela, ignorante em assuntos econômicos e política internacional.
Não seria exagero dizer que se vive no Brasil de hoje uma crise institucional semelhante a que levou Getúlio ao suicídio, quando o jornalista Carlos Lacerda não economizava palavras para denunciar os escândalos do governo. O ex-presidente Lula volta ao discurso sindicalista de trinta anos atrás para apontar a elite pelo desgoverno, como se ele não fizesse parte hoje dessa camada social, que estimulou o sistema financeiro brasileiro a ser um dos mais lucrativos do mundo. Nega peremptoriamente que seria candidato novamente a presidente, quando se sabe que incentiva petistas a fazer o coro do “Volta, Lula” para intimidar Dilma a renunciar a candidatura à reeleição e evitar a acusação de golpista.
Na Europa pouco se fala do Brasil como uma das maiores potências econômicas. Fala-se muito por aqui de samba, mulheres com bunda de fora, de futebol, de corrupção e de mensalão. A um mês dos jogos da Copa do Mundo reservas de hotéis e passagens de avião estão sendo canceladas por pessoas que temem pela violência de ruas durante os jogos. Repercutiu, inclusive, a informação de que o Chico Buarque de Holanda preferiu assistir os jogos em Paris, onde tem apartamento, a se arriscar indo aos estádios.
É assim que muitos europeus veem o Brasil de hoje, um país à deriva, administrado por sindicalistas irresponsáveis, desqualificados e corruptos. Tanto na Alemanha como em Portugal, ouve-se falar pouco da Copa do Mundo, campeonato organizado pela FIFA , órgão com fama de corrupto, recheado de escândalos. Os brasileiros que circulam pela Europa evitam falar sobre política. Não querem responder a perguntas incômodas como a prisão dos ideólogos petistas e a corrupção generalizada nos órgãos do governo.
É assim que muitos europeus veem o Brasil de hoje, um país à deriva, administrado por sindicalistas irresponsáveis, desqualificados e corruptos. Tanto na Alemanha como em Portugal, ouve-se falar pouco da Copa do Mundo, campeonato organizado pela FIFA , órgão com fama de corrupto, recheado de escândalos. Os brasileiros que circulam pela Europa evitam falar sobre política. Não querem responder a perguntas incômodas como a prisão dos ideólogos petistas e a corrupção generalizada nos órgãos do governo.
Quando um sindicalista como Paulinho, da Força, sobe em um palanque no Dia do Trabalhador para pedir a prisão da presidente Dilma é porque o país perdeu o rumo e as autoridades viraram estercos, já que nesse mesmo palanque estavam o Gilberto Carvalho, secretário-geral da presidência, e o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, que ainda ouviram do líder sindical: “Quem tem coragem mostra a cara e quem não tem manda representantes”.
É o fim. Façam suas apostas.
JORGE OLIVEIRA
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