Ao escolher Dilma para o substituir, o ex-presidente acreditou que passara 8 anos na Presidência e ela o faria apenas os 4 anos seguintes. Depois ele entraria de novo, para continuar a fazer suas trapaças, talvez e provavelmente por mais 8 anos. Mas ela se candidatou à reeleição e ele "ficou a ver navios". Pior ainda, um tempo depois de recomeçar seu mandato, Dilma foi afastada, pediram seu impeachment e passaram a ser expostas todas as tramóias petistas que foram feitas até o momento.
Talvez o maior erro de Dilma tenha sido outro,
fingir que não via a manobra silenciosa de L---
tentando substituí-la na chapa da eleição de 2014
Dilma Rousseff disse que “o erro mais óbvio que cometi foi a aliança que fiz para levar a Presidência neste segundo mandato com uma pessoa que explicitamente, diante do país inteiro, tomou atitudes de traição e usurpação”. A doutora não gosta de reconhecer seus erros, e é possível que essa frase seja mais um pretexto para falar mal de Michel Temer do que uma reflexão sobre sua ruína.
Como está cada vez mais próximo o dia em que Dilma Rousseff passará para a História, restará uma pergunta: como foi que ela chegou a essa situação? A aliança com o PMDB não foi um erro, foi o acerto que permitiu sua reeleição. Sem Temer na Vice-Presidência, ela não ficaria de pé. Não foi Temer quem fritou Dilma, foram ela e o comissariado petista que tentaram fritar o PMDB.
Logo depois da eleição de 2014, sob os auspícios da presidente, o PT começou a dificultar a vida do PMDB. Fizeram isso de forma pueril. Sabiam que Eduardo Cunha era candidato à presidência da Câmara dos Deputados e acreditaram que poderiam derrotá-lo lançando o petista Arlindo Chinaglia. Eleger um petista em plena Lava-Jato era excesso de autoconfiança. Acreditar que isso seria possível com a ajuda do PSDB foi rematada ingenuidade.
Quando o barco da prepotência petista começou a adernar, Dilma decidiu pedir socorro ao PMDB e convidou Temer para a coordenação política do governo. Ele não precisava aceitar, pois era vice-presidente da República. Em poucas semanas, recompôs a base governista, mas coisas estranhas começaram a acontecer. Temer fazia acordos, os parlamentares cumpriam, e o Planalto renegava as combinações.
Em português claro: Temer fez compras usando seu cartão de crédito, e Dilma não pagava as faturas. Ele foi-se embora e, aos poucos, juntou-se às multidões que pediam “Fora, PT” nas ruas. (Elas gritavam “Fora, PT”, mas não pediam “Temer presidente”, esse é o problema que está hoje na cabeça de muita gente.) O comissariado do PT achou que hegemonia política é coisa que se obtém a partir de um programa de governo.
Gastaram os tubos e produziram ruína econômica e isolamento político. Talvez o maior erro de Dilma tenha sido outro, fingir que não via a manobra silenciosa de L--- tentando substituí-la na chapa da eleição de 2014. E o maior erro de L--- foi não ter sentado diante de Dilma dizendo-lhe com todas as letras que queria a cadeira de volta.
Como está cada vez mais próximo o dia em que Dilma Rousseff passará para a História, restará uma pergunta: como foi que ela chegou a essa situação? A aliança com o PMDB não foi um erro, foi o acerto que permitiu sua reeleição. Sem Temer na Vice-Presidência, ela não ficaria de pé. Não foi Temer quem fritou Dilma, foram ela e o comissariado petista que tentaram fritar o PMDB.
Logo depois da eleição de 2014, sob os auspícios da presidente, o PT começou a dificultar a vida do PMDB. Fizeram isso de forma pueril. Sabiam que Eduardo Cunha era candidato à presidência da Câmara dos Deputados e acreditaram que poderiam derrotá-lo lançando o petista Arlindo Chinaglia. Eleger um petista em plena Lava-Jato era excesso de autoconfiança. Acreditar que isso seria possível com a ajuda do PSDB foi rematada ingenuidade.
Quando o barco da prepotência petista começou a adernar, Dilma decidiu pedir socorro ao PMDB e convidou Temer para a coordenação política do governo. Ele não precisava aceitar, pois era vice-presidente da República. Em poucas semanas, recompôs a base governista, mas coisas estranhas começaram a acontecer. Temer fazia acordos, os parlamentares cumpriam, e o Planalto renegava as combinações.
Em português claro: Temer fez compras usando seu cartão de crédito, e Dilma não pagava as faturas. Ele foi-se embora e, aos poucos, juntou-se às multidões que pediam “Fora, PT” nas ruas. (Elas gritavam “Fora, PT”, mas não pediam “Temer presidente”, esse é o problema que está hoje na cabeça de muita gente.) O comissariado do PT achou que hegemonia política é coisa que se obtém a partir de um programa de governo.
Gastaram os tubos e produziram ruína econômica e isolamento político. Talvez o maior erro de Dilma tenha sido outro, fingir que não via a manobra silenciosa de L--- tentando substituí-la na chapa da eleição de 2014. E o maior erro de L--- foi não ter sentado diante de Dilma dizendo-lhe com todas as letras que queria a cadeira de volta.
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