Requião
oferece jantar para L... e senadores,
mas
quórum é baixo
Ex-presidente conversa com
parlamentares sobre impeachment e novas eleições
Cristiane Jungblut
Acostumado a discursar para grandes plateias e
eventos disputados, o ex-presidente Luiz Inácio L. da Silva participou nesta
semana, momento em que enfrenta a fase mais aguda de
isolamento político, de um jantar em sua homenagem. Participou do evento, em Brasília, um grupo acanhado de
apenas seis senadores. Durante a
semana, L... teve uma rápida passagem pela capital federal para tentar
cabalar votos contra o impeachment, como sempre faz, em conversas reservadas em
um hotel da capital.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) aproveitou para lhe oferecer um jantar, em sua residência, e convidou senadores que poderiam ser convencidos a votar contra a cassação definitiva do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff . Mas só compareceram senadores que já defendem novas eleições ou não tem simpatia pela cassação da presidente afastada Dilma Rousseff. Requião vem fazendo jantares quase semanais com o grupo contrário ao impeachment — o grupo dos 22 que votaram contra a abertura do processo na Casa.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) aproveitou para lhe oferecer um jantar, em sua residência, e convidou senadores que poderiam ser convencidos a votar contra a cassação definitiva do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff . Mas só compareceram senadores que já defendem novas eleições ou não tem simpatia pela cassação da presidente afastada Dilma Rousseff. Requião vem fazendo jantares quase semanais com o grupo contrário ao impeachment — o grupo dos 22 que votaram contra a abertura do processo na Casa.
Segundo participantes, L--- conversou no encontro
sobre a importância de evitar o impeachment de Dilma e sobre a proposta
de um plebiscito para realização de novas eleições. Dentro do PT, não há
consenso sobre o tema. De acordo com o líder do PT, Humberto Costa (PE), a
bancada ainda fará outros encontros para debater o assunto. L--- e a
própria Dilma costumam dizer, em conversas, que isso só dará certo com apoio
dos movimentos populares, que estão divididos sobre o assunto.
Participaram do jantar os senadores Acir Gurgacz
(PDT-RO), João Capiberibe (PSB-AP), Elmano Férrer (PTB-PI), Roberto Rocha
(PSB-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), além de Requião. O sétimo
convidado, senador Cristovam Buarque (PPS-DF), não compareceu. Ele e L---
têm uma relação estremecida desde o episódio em que foi demitido por telefone
do Ministério da Educação.
Cristovam disse que estava num evento na embaixada
da França e que só se encontraria com L--- numa conversa a dois. — Tinha um jantar.
E não sabia que o jantar no Requião seria para poucas pessoas. Mas já conheço
os argumentos de L--- e da Dilma. Para me encontrar com L--- teria que ser a
dois, para acertar os ponteiros e tudo o mais. Mas o que tenho dito é que não
sou indeciso, estou fazendo um papel de julgamento — disse Cristovam.
QUÓRUM BAIXO E CONVERSA FRANCA
A conversa foi franca, disseram participantes do encontro. Lula disse que era Dilma quem deveria falar com os senadores. Na verdade, a presidente afastada tem se reunido com senadores no Palácio da Alvorada. Como O GLOBO mostrou na quinta-feira, ela recebeu senadores, dirigentes de partido e representantes de movimentos sociais na quinta-feira.
A conversa foi franca, disseram participantes do encontro. Lula disse que era Dilma quem deveria falar com os senadores. Na verdade, a presidente afastada tem se reunido com senadores no Palácio da Alvorada. Como O GLOBO mostrou na quinta-feira, ela recebeu senadores, dirigentes de partido e representantes de movimentos sociais na quinta-feira.
— O L--- acha que é a Dilma que tem que conversar
com a gente, no que eu concordo — disse um dos participantes do jantar.
O senador Acir Gurgacz disse apenas que a conversa
foi "aberta". Como jantar, foi servido um carneiro especial, mas L---
não comeu, afirmando que não faz mais grandes refeições à noite e permaneceu
conversando. Segundo participantes, o quórum foi baixo porque a ideia era
reunir um pequeno grupo de senadores para que a conversa com L--- fluísse,
fosse franca e não virasse "uma festa".
A bancada do PT, por exemplo, decidiu não
comparecer. O
líder Humberto Costa (PE), que está voltando ao comando da bancada no lugar de
Paulo Rocha (PT-PA), disse que, pela manhã, conversaram entre si e decidiram
não ir. O PT tem dez senadores na Casa. Inicialmente, o senador José Pimentel
(PT-CE) iria representando a bancada, mas foi "convencido" pelos
demais a não ir. — Quisemos deixar o L--- mais à vontade — disse Humberto
Costa.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que o espírito do encontro
era de ser uma conversa reduzida, até porque os senadores do PT, PCdoB e PSB
já sabem como atuar. O bloco de parlamentares tem sido combativo na
comissão do impeachment e é defensor de uma Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) para a realização de um plebiscito sobre nova eleição
presidencial, que seria realizado em outubro, juntamente com as eleições
municipais.
http://oglobo.globo.com/brasil/requiao-oferece-jantar-para-lula-senadores-mas-quorum-baixo-19675952#ixzz4Dvn4jneP
http://oglobo.globo.com/brasil/requiao-oferece-jantar-para-lula-senadores-mas-quorum-baixo-19675952#ixzz4Dvn4jneP
O jantar comemorativo mostrou o quanto L... anda em baixa. O que seria comemoração foi um fiasco. Mas isso não
significa que 'ele' não possa voltar com força total, caso prepare e tenha
condições físicas de preparar logo o seu gogó (tomado por um câncer talvez de tanto que ele falou e gritou!) e prometa
um mundo bem azulado para quem está acostuma a ter um mundo negro.
SENADORES
BRASILEIROS
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