PT
trabalha silenciosamente por reversão do impeachment, diz José Guimarães
Estadão
Ex-líder do governo da presidente
afastada Dilma Rousseff na Câmara e atual líder da minoria, o deputado
federal José Guimarães (PT-CE), afirmou na noite dessa segunda-feira, 18,
em Fortaleza, que o PT está “trabalhando silenciosamente” para a volta
de Dilma ao Palácio do Planalto. Guimarães disse acreditar na possibilidade
de reversão do impeachment no plenário do Senado e defendeu um “novo pacto”
com a população caso Dilma volte à Presidência.
“Nós estamos trabalhando
silenciosamente, que é a melhor estratégia. Dialogando, conversando. Todas
as indicações que temos é que tem grandes possibilidades de reversão.
Aliado a isso, há fatos relevantes, como o parecer do Ministério Público,
recente, que é uma água nos golpistas”, afirmou Guimarães em lançamento do
Anuário do Ceará, publicação do Grupo de Comunicação “O Povo”.
O deputado se refere à conclusão
– contida no parecer que o Ministério Púbico do Distrito Federal enviado à
Justiça na última quinta-feira, 14 – de que as pedaladas fiscais não
configuram crimes* comuns, inclusive as que embasam o processo
de impeachment de Dilma.
O MPF conclui, no entanto, que as
manobras visaram maquiar as contas públicas, principalmente no ano
eleitoral de 2014, havendo improbidade administrativa – um delito
civil. Apesar disso, o líder da minoria acredita que o documento
inviabiliza, tecnicamente, o processo de impeachment.
Guimarães diz que o momento é de vencer
a “batalha política” e, segundo ele, isso só será possível com mobilização.
O deputado condiciona o êxito da reversão do processo de afastamento de Dilma
ao público que deverá comparecer nas manifestações contra o presidente em
exercício, Michel Temer (PMDB), organizadas pela Frente Povo Sem Medo e
marcadas para o dia 31 de julho (?).
“Do ponto de vista técnico,
nós já vencemos a batalha. A batalha agora é política. Na busca de voto e,
principalmente, nas mobilizações sociais. Dia 31 de julho, todos nas ruas.
Se as ruas se mobilizarem, a gente consegue reverter definitivamente este
impeachment no Senado”, avaliou. **
Em caso de volta, o líder
reafirmou que será um novo governo e que Dilma deve fazer um novo
pacto com os brasileiros. “Repactuar o País. E esta repactuação passa por
nenhum direito a menos. E a partir daí conversar com o Congresso e com a
sociedade. É outro governo. É outro pacto. E esse pacto é que dará nova
governabilidade”, defendeu.
Segundo interlocutores do
deputado, ele tem trabalhado nos bastidores no Senado e tratado com
parlamentares ainda indecisos sobre o afastamento de Dilma Rousseff.
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* Digam os petistas o que quiserem,
mas o afastamento de Dilma representou um enorme alívio na vida de
muitos brasileiros, sendo, portanto, inviável o seu retorno.
Além do alívio, provocado por seu afastamento da
Presidência, o pior crime cometido por Dilma Rousseff, embora isso não
represente crime (juridicamente falando) foi a situação caótica em
que enfiou nosso país, com sua incompetência em todos os sentidos.
Sem contar que seu retorno nem seria um retorno,
pois a intenção dela e de seu partido seria fazer um plebiscito entre os
ignaros para adiantar novas eleições. Ou seja, ela voltaria, mas não
muito .
** Agora nem sei mais se a ida às ruas é um
mobilização petista ou se eles estão pretendendo se usurpar, como é
seu hábito, da nossa manifestação para que pensem que é um apelo à volta
de Dilma. Como iremos todos de verde e amarelo, quem estiver de vermelho ...
serão os outros.
TCHA-AU !
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Grupos
pró-impeachment marcam ato para 31 de julho na Avenida Paulista - Além de
defender afastamento de Dilma, protesto também será de apoio à Operação
Lava-Jato
Estadão -
07/06/2016
Os grupos organizadores dos atos de rua
pelo AFASTAMENTO de Dilma Rousseff marcaram para o dia 31 de
julho uma manifestação PRÓ-IMPEACHMENT e de apoio à Operação
Lava-Jato. O ato, a princípio, deve acontecer na Avenida Paulista, em São
Paulo. Há a expectativa de que sejam realizados em outras cidades, ainda não
confirmadas.
— A ideia é fazer pressão para a votação que
acontecerá no Senado — disse um dos coordenadores nacionais do Movimento Brasil
Livre, Kim Kataguiri.
A votação do processo do impeachment está prevista
para acontecer em agosto.
Segundo Kataguiri, a mobilização para o ato do dia
31 de julho será feita via grupos de WhatsApp e nas páginas no MBL e dos grupos
que também organizam o ato, como o Vem Pra Rua, Revoltados On Line, Nas Ruas e
outros.
Pelo
jeito até mesmo as manifestações os petistas querem roubar. Portanto,
deixem em casa seus relógios, celulares, adornos caros, e outras coisas valiosas porque parece que a
roubalheira estará solta.
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