A família confirmou a morte de uma brasileira que ficou desaparecida.
A citada brasileira, que sumiu, era carioca, mas morava na Suíça. Estava passando férias na cidade de Nice na hora em que um tresloucado terrorista saiu atropelando muitas pessoas, inclusive ela e sua filha .
Como o assunto chamou a atenção dos leitores, essa notícia mereceu até uma boa divulgação, merecendo grande parte de artigos em diversos jornais, como se fosse algo inacreditável.
Mas vamos supor que a citada carioca jamais tivesse saído de seu país. Pior ainda, que jamais tivesse saído de seu lugar de origem, bairro de Olaria no Rio (ou Choro) de Janeiro.
Poderia ter morrido ao ser atingida por uma bala perdida, por conta de um assalto, ou até mesmo fosse atropelada por um desses motoristas que não respeitam os sinais de trânsito como não respeitam a vida dos outros.
Quantos morrem por viverem numa cidade violenta como o Rio de Janeiro? Sua morte sai nos jornais?
E as pessoas que morrem na porta de um Hospital Público sem nenhum atendimento? Isso não é explorado pelos jornais por não chamar a atenção dos leitores e já fazer parte da loucura nossa de cada dia (ou será a violência nossa de cada dia?).
Atrás da tragédia que levou a vida de Crististina de Assis Ribeiro e de seu filha há um tremendo azar. O de estar no lugar errado, na hora errada.
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