De um modo geral,
as pesquisas feitas sobre a confiança da
população nas instituições, têm demonstrado a prevalência do segmento
militar sobre as entidades componentes da sociedade brasileira, políticas,
administrativas, judiciais, etc.
Para exemplificar,
no extrato do ICJBRASIL (Índice de Confiança na Justiça), elaborado pela
Direito GV, em 2012, consta: ”As Forças Armadas lideram o ranking das
instituições em que a população mais confia com 73% das respostas, seguida da
Igreja Católica (56%), Ministério Público (55%), grandes empresas (45%) e
imprensa escrita (44). Depois... Aparecem o Judiciário, com 42% e o Governo
Nacional com 40%... emissoras de TV, com 33% de confiança... Congresso Nacional
(22%) e Partidos Políticos (5%).
Por que as Forças Armadas desfrutam de elevado conceito junto à sociedade? Vale perguntar e refletir em especial diante das campanhas orquestradas por notórias fontes contra essas instituições, não pelo que elas representam, mas pelo período histórico do regime militar instituído em 1964, quando o país esteve muito próximo de se tornar comunista. O MAIOR ERRO DAS FORÇAS ARMADAS FOI SE MANTER NO PODER POR MUITO TEMPO, TORNANDO-SE UMA AUTORITÁRIA.
No interregno considerado até 1985, quando foi eleito um civil para presidente, houve incontestável desenvolvimento nos vários campos do Poder Nacional superando momentos de tensão vividos na fase da luta armada, a cita o atentado por carro-bomba contra a guarda do QG do II Exército em São Paulo, em 26 de junho de 1968, que vitimou o soldado de sentinela, Mário Kozel Filho.
Repete-se à exaustão que a “ditadura matou, torturou, prendeu, estuprou,...”, mas não convence a sociedade que viveu aquela fase e que transmite aos filhos a outra versão dos fatos.
Paralelamente ao nível de agressão do jargão “tortura nunca mais” (omitindo o “terrorismo” praticado pelos marxistas-leninistas) se pretende enlamear o estamento militar com a podridão que contaminou políticos, agentes públicos e empresários, corruptos de elevada periculosidade capitaneados pelo Partido dos Trabalhadores no projeto de poder criminoso, com alguns dos líderes condenados, o indiciamento de outros, e o rastro do esbulho nas empresas e bancos públicos.
L--- em discurso se refere ao presidente Médici como popular, trata do “auge do milagre brasileiro”, “o emprego era uma loucura... Os trabalhadores estavam na porta de uma empresa procurando emprego e passava um ônibus de outra oferecendo para ganhar mais...” e que o Médici ganharia uma eleição se houvesse.
Em 2017, depõe o empresário Emílio Odebrech afirmando tratar-se de 30 anos de corrupção, como “negócio institucionalizado”. Ou seja... Pós 1987.
A crença nas Forças Armadas é tão elevada, como demonstrado em pesquisa, que 30% da população são favoráveis à intervenção militar, índice não alcançado pelos partidos na disputa eleitoral. Mas, como afiançado pelos comandos militares não há solução fora do que rege a Constituição.
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CONFIANÇA POPULAR
É de estranhar que algumas pessoas ainda acreditem nas emissoras de TV (que 'vendem o peixe do momento' e se interessam principalmente em arrebanhar mais 'televisivos'), no Congresso Nacional e em Partidos Políticos!
Mas ... ignorância é ignorância.
O que está em letras coloridas são
palavras de uma extremista.
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