Você sentiria pena de quem é capaz de matar
um filho seu ?
Um preso liberado pode cometer um crime, como assassinar, estuprar e assaltar, não será punido, pois tem como álibi o fato de ser um presidiário".
Considerações do Deputado estadual Conte Lopes/PPB sobre a permissão do diretor do presídio Carinduru, Maurício Guarnieri, que possibilitava a saída de presos. Segundo o mesmo deputado foi dado um alerta: presos de alta periculosidade têm passagem livre no Carandiru
O massacre do Carandiru ocorreu em 2 de outubro de 1992, quando lá entraram policiais tão maus quanto alguns que estavam ali. Houve a intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com o objetivo de conter uma rebelião na Casa de Detenção de São Paulo. Devido à tal intervenção, repugnante, aconteceu a morte de 111 detentos. Já se passaram 24 anos que foi cometido esse massacre e tal acontecimento vem sendo lembrado exaustivamente, inclusive por mim, embora sob outra ótica.
O massacre causou indignação em detentos de outras penitenciárias, os quais supostamente decidiram formar o Primeiro Comando da Capital (PCC) no ano seguinte ao do evento. Uma das afirmações iniciais do grupo era a de que pretendiam "combater a opressão dentro do sistema prisional paulista" e "VINGAR a morte dos cento e onze presos". Entretanto, esta suposta origem do PCC, um dos principais grupos do crime organizado no Brasil, é muito questionada, não havendo provas claras de que haja qualquer ligação entre a facção criminosa e o massacre dos detentos.
O fato pode ser considerado um massacre por ser o assassinato indiscriminado de várias pessoas ao mesmo tempo. Não poderíamos dizer o mesmo quando se trata APENAS de um assalto a mão armada, por meliantes que atacam uma determinada pessoa totalmente indefesa, pois não tem como reagir. Muitas vezes, logo depois de entregar tudo o que tem no momento, a indefesa criatura que está sendo assaltada, é assassinada friamente.
Ou seja... deixa isso prá lá,
pois vilões não serão os políciais nem os detentos,
mas serei eu.
PARA TERMINAR: Foi realmente um fato lamentável, mas devo admitir que foram poupadas muitas vidas, não tão bandidas, com a morte deles. Ou seja: 'antes eles, do que eu'.
*****
De acordo com juristas, a prisão teria como finalidade o fato de o sujeito refletir no que cometeu e refazer seu comportamento. Ficando confinado, longe de amigos e familiares, o indivíduo seria capaz de se reeducar, caso eles fossem capazes de pensar em alguma coisa. Como não têm essa capacidade e costumam ter a frieza de uma atitude imoral, um presídio poderia ser visto apenas como uma punilção.
Motivos da
rebelião e intervenção da PM - A rebelião teve
início com uma briga de presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção. Objetivo
da intervenção da Polícia Militar: tinha como justificativa acalmar
a rebelião no local. Sobreviventes afirmam que o número de mortos é superior ao divulgado. Segundo a própria promotoria quando julgavam o coronel Ubiratan ,a intervenção foi "desastrosa e mal-preparada".
Sobre o
coronel Ubiratan - Em junho de 2001, o coronel Ubiratan Guimarães foi condenado
a 632 anos de prisão Depois foi reconhecido que houve um engano (equívoco) na
sentença que condenou o coronel. Ele acabou sendo absolvido, provocando indignação
de vários grupos de direitos humanos. Se candidatou a deputado estadual em 1994, recebendo cerca de 26 mil votos e conseguindo uma cadeira de suplente. No dia 10 de setembro de 2006, o coronel Ubiratan foi
assassinado com um tiro na região do
abdômen. No muro do prédio onde morava foi pichada a frase "aqui se faz,
aqui se paga", em referência ao massacre do Carandiru.
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