Paula Bianchi e Taís
Vilela
Fernando Maia/UOL
Ao longo dos trilhos de trem que
cortam ao meio o Rio de Janeiro a partir da Central do Brasil, no centro, até
as bordas da capital fluminense, corre uma cidade que foge do cartão postal e
que será, junto aos seus mais de 4,1
milhões de moradores –cerca de 65,5% da população do município, de acordo com o
Instituto Pereira Passos--, o fiel da balança destas eleições.
O subúrbio carioca, que inclui a
zona norte e parte da zona oeste, tem memórias e queixas comuns: transporte,
saneamento básico, lazer, segurança pública e saúde são questões longe de serem
resolvidas.
“ ... região esquecida é, de acordo com seus
moradores,
deixada de lado entre
as prioridades da cidade,
voltadas mais para a
zona sul e o centro ... “
Existe uma espécie de preconceito em relação ao Subúrbio (Zona Norte) do nosso Estado, onde pouco se investe por acreditar que ali vive um povo acostumado com qualquer mazela apresentada, ao contrário dos moradores da Zona Sul que parecem mais exigentes, até porque em sua área estão as mais aprazíveis e turísticas apresentações da nossa cidade, como se o Rio de Janeiro se limitasse à Lagoa Rodrigo de Freitas e às praias.
O carioca não se restringe aos moradores da Zona Sul e não vive nababescamente, como se deseja mostrar ao mundo. Além disso, o fato de viver na Zona Sul não torna um carioca mais bem informado que um suburbano ou um morador da Zona Oeste. Idiotice é idiotice em qualquer lugar.
Ao ir a outro país, o correto seria saber como vive o seu povo e não apenas ir aos lindos pontos turísticos locais, cansativamente fotografados .
Ao ir a outro país, o correto seria saber como vive o seu povo e não apenas ir aos lindos pontos turísticos locais, cansativamente fotografados .
Amanhã será o segundo turno das eleições
onde teremos que escolher o menos pior.
onde teremos que escolher o menos pior.
Antes pobre esfarrapado que rico desonrado.
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