Depois que o meliante senador Renan Calheiros, empanturrado com processos que o desabonam, disse que o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira era um “JUIZECO”, acompanhamos a reação da presidente do STF e, logo depois, a reação dúbia do JUIZECO Teori vasques. Até pode ser considerada uma atitude anti-ética invadir e sair prendendo a polícia legislativa, mas seria considerado anti-ético se Renam Calheiros não fosse, sabidamente, quem é. É mais um meliante se atribuindo direitos políticos!
Nada melhor do que ser um político,
Nada melhor do que ser um político,
pois a ele é dado o direito de fazer tudo o que quiser...
e dizer também.
entre esse requerido (Renan) e os fatos investigados no procedimento
ao qual a presente medida cautelar está vinculada”
afirmou Teori em sua decisão, obtida pelo Estado.
Texto, no jornal O ESTADO DE SÃO PAULO
Teori não viu fatos para buscas contra Renan
Ministro diz que Janot não demonstrou elo de senador com investigação na Transpetro
No dia 15 de dezembro último, a PF fez uma operação de busca e apreensão em imóveis de parlamentares, entre eles Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados e adversário (?) da presidente Dilma Rousseff. O ministro do STF deu autorização para essa operação.
Quanto a Renan, porém, Zavascki, entendeu que, além de não demonstrar o vínculo entre Renan e eventuais crimes praticados na Transpetro, o Ministério Público não apontou qual a necessidade da medida de busca e apreensão na residência do presidente do Senado. “Ainda que haja indícios de vínculo dessa pessoa com o suposto desvio de recursos decorrentes de contratos firmados pela Transpetro, o Ministério Público não se desincumbiu do ônus de demonstrar de que forma esse vínculo se relaciona com os eventuais crimes já delineados e como a medida se mostraria imprescindível às investigações.”
‘Vínculo’. Os pedidos de busca e apreensão em domicílios, pelo entendimento do ministro do STF, devem ter elementos concretos de participação na realização de crimes, com demonstração de vínculo entre aqueles que sofrem a medida e os fatos investigados. O ministro aponta ainda que o mandado deve indicar o “mais precisamente possível” os locais das buscas e se restringir ao material necessário para a apuração.
A decisão de Teori Zavascki é de 9 de dezembro de 2015, menos de uma semana antes das buscas realizadas em imóveis ligados a peemedebistas. O fato de o ministro do STF ter autorizado buscas no imóvel ocupado por Cunha e negado naquele em que mora Renan gerou uma série de especulações políticas.
Teori autorizou, no entanto, que fossem realizadas ações na sede do PMDB em Alagoas e no endereço de José Wanderley Neto, ex-vice-governador do Estado, tesoureiro do partido em Alagoas e cotado para ser candidato de Renan na eleição para prefeitura de Maceió. Houve autorização também para busca e apreensão na casa do ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
No mesmo documento, Teori autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados – incluindo Renan – no período de 1.º de janeiro de 2010 a 1.º de abril de 2014, no qual teriam ocorrido os repasses indevidos. O ministro afirmou ter entendido a argumentação da PGR de que a medida é “imprescindível” para verificar a evolução patrimonial dos investigados e a destinação dos valores supostamente desviados dos contratos da Transpetro.
A ação cautelar da Procuradoria-Geral da República diz que Renan estaria envolvido em “possíveis crimes relacionados com contratos da Petrobrás Transporte S/A – Transpetro”. Procurada, a assessoria de Renan afirmou que ele não comentaria o assunto.
COLOQUEM GRADES NO PARLAMENTO !
Leis são feitas por conhecidos meliantes que sempre deixam "uma brecha" para conseguirem escapar, caso não estejam se prevalecendo de isenção política.
Nenhum comentário :
Postar um comentário