Liga dos Camponeses Pobres,
um grupo armado com 20 acampamentos em três Estados
, que tem nove vezes mais combatentes que o PCdoB na Guerrilha do Araguaia
e cujas ações resultaram na morte de 22 pessoas no ano passado
O barulho de dois tiros de revólver quebrou o silêncio da noite na pacata comunidade rural de Jacilândia, distante 38 quilômetros da cidade de Buritis, Estado de Rondônia. Passava pouco das 22 horas do dia 22 de fevereiro quando três homens encapuzados bloquearam a estrada de terra que liga o lugarejo ao município e friamente executaram à queima-roupa o agricultor Paulo Roberto Garcia. Aos 28 anos, ele tombou com os disparos de revólver calibre 38 na nuca. Dez horas depois do crime, o corpo de Garcia ainda permanecia no local, estirado nos braços de sua mãe, Maria Tereza de Jesus, à espera da polícia. Era o caçula de seus três filhos. Um mês depois do assassinato, o delegado da Polícia Civil de Rondônia que investiga o caso, Iramar Gonçalves, concluiu: "Ele foi assassinado pelos guerrilheiros da LCP."
A sigla a que o delegado se refere, com estranha naturalidade, quer dizer Liga dos Camponeses Pobres, uma organização radical de extrema esquerda que adotou a luta armada como estratégia para chegar ao poder no País através da "violência revolucionária".
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Essa foi a guerrilha citada pela revista. Mas existem outros tipos de tiroteios que também podemos considerar como verdadeiras guerrilhas, como os tiroteios muito comuns nas favelas do Rio de Janeiro, por exemplo. Sem contar as mortes que são cometidas pelos marginais que são os ''donos'' dos morros. São marginais que passeiam pelas ruas com suas armas bem visíveis e sua agressividade insurgente sempre que necessário (necessário para eles).
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