'Mujica, em livro, relata confissão de Lula sobre mensalão'
Cristina Tardáguila
"Um livro-reportagem do ex-presidente do Uruguai conta os cinco anos de seu governo. Em suas páginas podemos ver uma “confissão” que o ex-presidente BOMBINHA teria feito em 2010.
Nome do livro: “Una oveja negra al poder” (Uma ovelha negra no poder), escrito pelos jornalistas uruguaios Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, ainda sem data para chegar ao Brasil, Mujica relembra um dos encontros que teve com L---. Relata que, ao falarem sobre o escândalo do mensalão, que consistia na compra de apoio político, o petista lhe teria dito que aquela era “a única forma de governar o Brasil”.
Nome do livro: “Una oveja negra al poder” (Uma ovelha negra no poder), escrito pelos jornalistas uruguaios Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, ainda sem data para chegar ao Brasil, Mujica relembra um dos encontros que teve com L---. Relata que, ao falarem sobre o escândalo do mensalão, que consistia na compra de apoio político, o petista lhe teria dito que aquela era “a única forma de governar o Brasil”.
De acordo com o relato de Mujica, quando o assunto veio à
tona, numa reunião feita em Brasília nos primeiros meses de 2010, L---, o Sr. BOMBINHA, lhe
teria dito textualmente: “Neste mundo tive que lidar com muitas coisas imorais,
chantagens”. Para logo em seguida, emendar: “Essa era a única forma de governar
o Brasil”. Segundo Mujica, o ex-vice-presidente uruguaio Danilo Astori estava
na sala e também ouviu a “confissão” do petista.
L--- sempre negou saber do escândalo do mensalão (até porque ele nunca soube de nada, que o comprometesse com coisas ruins!). Em agosto
de 2005, pouco depois de o caso vir à tona, o então presidente fez um discurso
dizendo que se sentia “traído por práticas inaceitáveis das quais nunca tivera
conhecimento” e que estava “tão ou mais indignado do que qualquer brasileiro”
diante do episódio. Depois, passou a afirmar que a existência do esquema nunca
havia sido comprovada e que seus colegas de partido tiveram uma punição
política.
Procurado no fim da tarde desta quinta-feira pelo GLOBO para
comentar o conteúdo do livro, o Instituto L--- informou que não teria “como
encaminhar um comentário a essa hora” e pediu que as palavras de Mujica não
fossem reproduzidas parcialmente. Na obra, o uruguaio também diz que admira
L--- e que ele é um “baixinho bárbaro (*)”.
... "
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