ACUADO por PMDB e Planalto,
PT ajuda a aprovar ajuste
Planalto ‘descola’ Dilma do partido
Votação teve ‘chuva de dólares’ e panelaço
O PT está tão acuado que apareceu em plena TV, ao som de panelas, sem apresentar a tão conhecida estrelinha vermelha, sua 'marca registrada'. Estranhamente, também, não vimos na TV a vermelhidão, como acontecia antes . Pelo jeito, o PT quis se afastar do próprio PT!
Edinho Silva, um dos minitros do atual governo, tentou desvincular Dilma do panelaço - http://aarffsa.com.br/noticiasnovas/noticia_07052015111657.pdf. e minimizar o fato ocorrido.
Já Jacques Wagner, também ministro, disse que existem dois tipos de eleitores: os que nunca gostaram do PT e os que
se DECEPCIONARM com o PT: Ele disse, ainda: "— Acho que os que batem panela deveriam gritar pela reforma política, porque só ela dará tranquilidade ao exercício da política sadia no Brasil.", como se nos interessasse saber qual seria a opinião alheia sobre o assunto e como se fôssemos seguir sua "sugestão".
Enquanto isso... PT rejeita Governo . E vicê-versa - http://oglobo.globo.com/brasil/pt-rejeita-governo-vice-versa-16080690
- Duas cenas retrataram nesta quarta-feira um dilema que os petistas, há 12 anos no poder, resistem em equacionar. Ser ou não ser governo, com todos os ônus que as escolhas carregam?
Cena 1: o PMDB, indignado, cobra posição do PT em favor da aprovação do ajuste fiscal, projeto-pilar do segundo mandato de Dilma Rousseff. O partido da presidente vinha se manifestando contra o ajuste e, ontem, se tornou um obstáculo delicado de transpor na condução do projeto nas casas legislativas. O PT age como se governo não fosse.
Cena 2: diante do panelaço, feito contra o programa de TV do PT sem Dilma, o ministro Edinho Silva devolveu a seu partido o ônus. Disse que quem tem que responder pelo protesto é o PT. É o governo agindo como se PT não fosse.
Os panelaços ganharam forma a partir de discursos de Dilma. O silêncio da presidente no 1º de Maio a poupou de outra reação. Ao evitar o programa de TV, no entanto, ela não conseguiu fugir do barulho. A insatisfação contra o governo encarna com nitidez a reação contra o partido que está no governo pelo quarto mandato consecutivo. E contra L---, a estrela decana. Longevo no poder, o partido, com a agenda pró-arrocho e os protestos, se confronta com seu DNA.
Chamuscado até a raiz no mensalão e atingido novamente na Lava-Jato, o partido agora enfrenta outro revés, desta vez ideológico: a dificuldade em encontrar discurso para lastrear as decisões econômicas da gestão Dilma, muitas na contramão de bandeiras históricas da esquerda. Já o governo, enquanto se esforça para domar seu partido tenta se distanciar do que lhe faz mal no PT. Com o PMDB de capataz. Hora do divã.
no lugar de oposição, é fácil.
Difícil é ser situação"
Já imaginaram o que diriam os petistas caso na Presidência estivesse outro partido? O que estariam dizendo no caso da Petrobrás rolar ladeira abaixo? Mesmo sendo ele, o Partido dos Trapaceiros, o maior acusado de desviar nosso dinheirinho e afundar uma empresa como a Petrobrás ? A voz rouca de nosso ex-presidente estaria ainda mais rouca?
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