AMANHÃ É NOSSO DIA.
16 DE AGOSTO
"Metáforas perigosas", por Merval Pereira / O Globo
Às vésperas das manifestações contra o governo Dilma,
programadas para amanhã em todo o Brasil, a ameaça do presidente da Central
Única dos Trabalhadores (CUT) Vagner Freitas de pegar em armas para defender a
presidente e o ex-presidente Lula de um suposto golpe dá o tom de
irresponsabilidade com que está sendo tratada a questão.
Nada mais próximo da Venezuela atual do que a imagem de um
líder sindicalista, dentro do Palácio do Planalto e ao lado da presidente, a
quem, chama de “presidenta”, falando em ficar armado nas trincheiras para
supostamente defender a democracia.
Nada mais antidemocrático do que esse tipo de abordagem, ...
Como a CUT, aliada à PresidentA nacional, não deveria falar como se "eles" estivessem prontos para uma guerra, ao tratar da democracia, o Presidente briguento tratou de tirar a péssima impressão que causaram suas palavras, dizendo que elas foram apenas 'metafóricas".
'Esqueceu' Vagner Freitas que de metáforas, mentiras e aproveitamentos ilícitos já estamos cansados.
Pelo twiter, o chefão da CUT mandou avisar que estava usando
uma linguagem metafórica. O comandante do MST, João Pedro Stédile, já havia
utilizado metáforas militares quando afirmou que colocaria se exército nas ruas
para defender o governo."
Ao mesmo tempo em
que se disse defensor “da unidade nacional, da construção de um projeto
nacional de desenvolvimento para todos e para todas”, o chefão da CUT engrenou
uma segunda e subiu o tom, dizendo que defender o projeto de união nacional,
implica, “nesse momento, ir para as ruas, entrincheirado, com arma na mão, se
tentarem derrubar a presidenta Dilma Rousseff.” E ainda identificou o inimigo a
ser batido, “a burguesia”.
Cartilha do BNDES
A preocupação do governo com o esquema montado no BNDES é
tamanha, como revelou o grampo da Polícia Federal, que o banco estatal
distribuiu internamente um "manual" dando orientações aos técnicos do
Banco de como proceder em eventuais questionamentos da CPI aberta pelo
Congresso Nacional para investigar determinadas operações.
As orientações abrangem todos os temas sensíveis, em
especial as empreiteiras já alvos da "Lava-Jato", as operações
"sigilosas" de empréstimos realizados com os chamados "países
bolivarianos" e outros como Cuba e Angola.
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