Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Impopularidade - The Economist

Dilma está no cargo, mas não no poder - The Economist
A impopularidade da presidente Dilma Rousseff virou notícia da revista inglesa "The Economist", segundo a qual a petista, apesar de ainda permanecer no Planalto, não está mais no poder. De acordo com a publicação, não é mais Dilma ou o PT que toma as decisões do governo. A reportagem cita, por exemplo, que a condução da economia está nas mãos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, descrito como um economista treinado na escola liberal de Chicago, com perfil agressivamente voltado para a responsabilidade fiscal.

Já o controle do Congresso está nas mãos do aliado governista PMDB, ressentido com o PT, que retém o comando dos principais ministérios. A vingança, diz a revista, veio na forma do deputado peemedebista Eduardo Cunha, eleito presidente da Câmara.

"Ele conseguiu a cabeça de quatro ministros em dez semanas de cargo", diz o texto. Trata-se de alusão às demissões de Pepe Vargas, que saiu de Relações Institucionais e foi para Direitos Humanos; Ideli Salvatti, ex-ministra de Direitos Humanos; Cid Gomes, que deixou a Educação após um embate direto com Cunha; e Vinicius Lages, que deixou o Turismo para abrir caminho a Henrique Eduardo Alves, aliado de Cunha.

A reportagem aponta ainda que Dilma, visando se reaproximar do Legislativo, delegou ao seu vice, Michel Temer (PMDB), a articulação política. Para isso, entregou a ele o poder de nomear o segundo escalão do governo.
 

Até a permanência da presidente no cargo parece incerta, de acordo com o texto. A deterioração da economia, atribuída pela revista aos erros do primeiro mandato, e o escândalo de corrupção na Petrobras acabaram com a popularidade de Dilma. Além de citar os manifestantes, que protestam contra o governo, a "Economist" faz alusão à pesquisa Datafolha de abril, que indicou que 63% da população quer que a presidente sofra um impeachment.
 
 
 
 

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