Artigo colocado no jornal
O GLOBO - 18/03/2016
O ‘Lulinha paz e amor’ criado por João Santana, no escurinho do celular trouxe de volta o ‘Lulão pau e rancor’
Nelson Rodrigues sempre dizia que “se todo mundo soubesse da vida sexual de todo mundo, ninguém falaria com ninguém”. Os últimos acontecimentos mostram que se todos os eleitores soubessem o que os políticos falam quando pensam que ninguém está ouvindo, ninguém votaria em ninguém.
Vaidoso de seu poder e de sua invulnerabilidade, L--- se mostra nos grampos em toda a sua horrenda nudez. Grosso, cínico, autoritário, arrogante, vingativo, esculhamba o Supremo, o STJ, a Câmara e o Senado — porque não o estão defendendo como ele queria, como se todos lhe devessem favores e reverência.
O “Lulinha paz e amor” criado por João Santana, no escurinho do celular se mostra o “Lulão pau e rancor”, como nos velhos tempos, agora revelado pelos grampos da Polícia Federal. Entre palavrões e xingamentos, exigências e deboches, se apresenta em toda a sua nudez, sem qualquer pudor por pessoas ou instituições.
A favor da ideia de L--- nu, que já é uma piada, louve-se que, mesmo nos piores momentos, ele consegue manter o humor de grande comediante. Como quando abre a porta para a Polícia Federal e faz a piada antológica: “Ué! Cadê o japonês”. Ou quando Jaques Wagner pergunta se ele está amadurecendo a decisão (de ir para o Ministério), e ele responde que amadureceu tanto que já está podre (Maduro da Venezuela que o diga!). Ou quando diz a Wagner que irá a um encontro com Dilma “se não estiver preso”, e os dois riem juntos.
Um dos grampos mais reveladores é o seu esculacho em um constrangido e atemorizado ministro Nelson Barbosa, reclamando da Receita Federal por estar em cima do Instituto L---. Ele não diz que o IL está limpo, exige aos berros investigações na Globo, no Instituto Fernando Henrique Cardoso, na Gerdau e em outras grandes empresas.
Mas nunca explicou o que o Instituto L--- fez com os R$ 34,9 milhões que recebeu em doações, legais e declaradas. Que ações contra a fome foram bancadas pelo IL? A quem o IL ajuda com dinheiro, trabalho, comida, bolsas de estudos? Quanto o IL gastou para ajudar os fracos e oprimidos, como a Fundação Bill Clinton?
O que faz o Instituto L---, além de pagar seus funcionários e servir o próprio L---?
Nelson Rodrigues sempre dizia que “se todo mundo soubesse da vida sexual de todo mundo, ninguém falaria com ninguém”. Os últimos acontecimentos mostram que se todos os eleitores soubessem o que os políticos falam quando pensam que ninguém está ouvindo, ninguém votaria em ninguém.
Vaidoso de seu poder e de sua invulnerabilidade, L--- se mostra nos grampos em toda a sua horrenda nudez. Grosso, cínico, autoritário, arrogante, vingativo, esculhamba o Supremo, o STJ, a Câmara e o Senado — porque não o estão defendendo como ele queria, como se todos lhe devessem favores e reverência.
O “Lulinha paz e amor” criado por João Santana, no escurinho do celular se mostra o “Lulão pau e rancor”, como nos velhos tempos, agora revelado pelos grampos da Polícia Federal. Entre palavrões e xingamentos, exigências e deboches, se apresenta em toda a sua nudez, sem qualquer pudor por pessoas ou instituições.
A favor da ideia de L--- nu, que já é uma piada, louve-se que, mesmo nos piores momentos, ele consegue manter o humor de grande comediante. Como quando abre a porta para a Polícia Federal e faz a piada antológica: “Ué! Cadê o japonês”. Ou quando Jaques Wagner pergunta se ele está amadurecendo a decisão (de ir para o Ministério), e ele responde que amadureceu tanto que já está podre (Maduro da Venezuela que o diga!). Ou quando diz a Wagner que irá a um encontro com Dilma “se não estiver preso”, e os dois riem juntos.
Um dos grampos mais reveladores é o seu esculacho em um constrangido e atemorizado ministro Nelson Barbosa, reclamando da Receita Federal por estar em cima do Instituto L---. Ele não diz que o IL está limpo, exige aos berros investigações na Globo, no Instituto Fernando Henrique Cardoso, na Gerdau e em outras grandes empresas.
Mas nunca explicou o que o Instituto L--- fez com os R$ 34,9 milhões que recebeu em doações, legais e declaradas. Que ações contra a fome foram bancadas pelo IL? A quem o IL ajuda com dinheiro, trabalho, comida, bolsas de estudos? Quanto o IL gastou para ajudar os fracos e oprimidos, como a Fundação Bill Clinton?
O que faz o Instituto L---, além de pagar seus funcionários e servir o próprio L---?
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