Governo vai procurar Alckmin para discutir alternativa à redução da maioridade - Presidente vê no aceno do governador meio de barrar mudança radical da lei
Diálogo interessa aos dois lados - Presidente cria 'ponte', e governador se mostra como oposição ponderada.
Ou seja, é tudo farinha do mesmo saco.
HAJA SACO !
Em http://www.oantagonista.com/posts/dilma-e-alckmin-querem-continuar-soltando-os-adolescentes-assassinos:
Dilma Rousseff e Geraldo Alckmin estão tramando para impedir a redução da maioridade penal. Em vez de mandar prender os criminosos, a dupla pretende apenas aumentar o teto de internação dos adolescentes para 8 anos.
Uma fonte de O Antagonista que trabalha com o assunto comentou o seguinte: "Sobre a súbita simpatia de Dilma com a proposta do Alckmin de endurecimento da lei infracional juvenil, alguns pontos merecem destaque.
Um deles é o aumento do teto de internação para 8 anos. Atualmente, por lei, a medida socioeducativa de internação é por tempo indeterminado (art. 121, §2º, ECA), respeitado o limite de 3 anos ou a idade de 21 anos (o que vier primeiro): 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses; § 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
Aumentar o teto para 8 anos não quer dizer ABSOLUTAMENTE NADA, pois os profissionais que integram sistema socioeducativo (em sua maioria psicólogos e assistentes sociais) são contra internações próximas do teto.
Aliás, a própria lei estabelece o 'princípio da brevidade' para as medidas socioeducativas, em especial a internação.
Poucos setores da justiça brasileira são tão ideologizados como a justiça infracional juvenil.
A deformação começa na linguagem: a expressão menor infrator, alguns anos atrás, foi substituída por 'adolescente em conflito com a lei', o que revela doença mental. Crime? Não há crime. 'Adolescente não comete crime, e sim ato infracional', conforme já decidiram vários tribunais. Uso de maconha por adolescente vira 'abuso de maconha'. Ou pior: 'uso prejudicial de maconha'. Como se houvesse uso benéfico ou tolerável de maconha por garotos de 13 ou 14 anos...
Eu deveria ganhar o dobro por trabalhar na insalubridade desse ambiente sintático".
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