Desarmamento nuclear, questão humanitária
Sergio Duarte / Ronaldo
Sardenberg
10/06/2015
Países que não têm armas nucleares se mostram cada vez mais céticos a
respeito das verdadeiras intenções dos possuidores, que consideram seus
arsenais indispensáveis
A cada cinco anos, os Estados
integrantes do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) realizam
uma conferência para examinar a implementação desse importante instrumento no
campo do desarmamento e promoção dos usos pacíficos da energia atômica. Dentre
as nove conferências realizadas de 1975 até hoje, cinco terminaram sem acordo
sobre um documento final de avaliação do tratado. Embora todas as partes
reafirmem apoio aos objetivos do instrumento, persistem profundas divergências
sobre a observância dos compromissos de desarmamento nuclear e não
proliferação, assim como certos aspectos do uso civil da energia atômica, o que
torna difíceis acordos sobre a adoção de medidas eficazes.
...
Há apenas uma nota otimista. Um
grupo de 107 países, inclusive o Brasil, endossou o “compromisso humanitário”
proposto pela Áustria, comprometendo-se a empenhar-se para “estigmatizar,
proibir e eliminar as armas nucleares tendo em vista suas inaceitáveis
consequências humanitárias e RISCOS correlatos”. Diversos governos e
organizações não governamentais trabalham há vários anos na promoção de uma
convenção internacional para a proibição de uso, fabricação e armazenamento de
armas nucleares. Apesar da forte pressão contrária dos possuidores de armamento
atômico e alguns de seus aliados, a proposta de negociação de um tratado de
proibição dessas armas, certamente, será um dos principais temas em debate na
próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, a partir de setembro.
Sergio Duarte é diplomata e foi alto representante das
Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento; Ronaldo Sardenberg é diplomata e
foi ministro da Ciência e Tecnologia
se mostram cada vez
mais céticos a respeito das verdadeiras intenção dos possuidores,
que consideram seus arsenais
indispensáveis."
Artigo completo http://oglobo.globo.com/opiniao/desarmamento-nuclear-questao-humanitaria-16396282
Deixando essa competição
entre os países, na base do
"eu sou mais forte do que você" ou "eu posso e tu não
podes" prá lá, seria interessante avaliar a condição do mundo diante do
excesso de gente nesse planeta.
São muitas as pessoas que pensam apenas no lucro ou
vantagens que podem tirar de seu comportamento , como se a Terra não fosse um lugar onde todos nós
moramos. Para muitos, talvez prevaleça a
ideia de que não estaremos aqui para a vida toda, mas seus filhos e bisnetos verão
o estrago que foi feito.
Quando viajamos podemos ver aquela nuvem marron se
aproximando cada vez mais,
principalmente quando moramos em uma
"cidade grande". E, por favor, não culpem apenas as fábricas
pela poluição em nosso planeta, se você tem o hábito, por mais impensado que seja, de jogar no chão o que não lhe serve
mais. No chão da rua, porque na sua casa
certamente você não faz o mesmo.
Como tudo acontece como se fosse um dominó, uma coisa mal
feita derruba outra e outra e mais outra. Assim é que o excesso de habitantes
causa um número exagerado de poluição que nos leva ao chamado aquecimento
global, que obriga montanhas de gelo a
se desmancharem no mar. Isso provocará
um mar cada vez mais cheio que encobrirá casas e prédios mais próximos. E por aí vai.
A Terra não vai
querer de volta o que lhe retiramos?
O desarmamento
nuclear é uma questão humanitária ou o armamento é que seria?
O DVÍDEO ABAIXO É IMPERDÍVEL
https://www.youtube.com/watch?v=E1rZFQqzTRc
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