"... esse é um dilema que a esquerda corporativa, ávida por emprego público e órfã de ideologia, não sabe ainda como resolver.
Ricardo Noblat
Rico não pode se manifestar. A não ser por escrito. Ou dentro de casa. Ou em pequenas reuniões com amigos. Sem fazer alarde.
Caso resolva aderir a uma manifestação de massa, saiba que a desqualificará. Seu lugar não é na rua protestando.
Se for visto na rua protestando poderá ser acusado pelo PT de ser golpista. Certamente o será.
Caso resolva aderir a uma manifestação de massa, saiba que a desqualificará. Seu lugar não é na rua protestando.
Se for visto na rua protestando poderá ser acusado pelo PT de ser golpista. Certamente o será.
Não há nenhum dispositivo na Constituição que proíba o rico
de pensar e de dizer o que pensa, mas ele que suporte as consequências.
Da mesma forma o branco. Pior ainda se ele for branco e rico.
É fato que a elite branca e rica lucrou uma enormidade com os governos de L--- e de Dilma. E que os mais ricos e brancos da elite pressionaram L--- para que ele voltasse a ser candidato no ano passado.
Não importa. A eles deve apenas ser assegurado o direito de apoiar o PT. De preferência sem condições. E de financiar o PT tirando dinheiro do seu próprio bolso ou desviando recursos públicos.
Quantos negros e pobres você vê no comando das maiores empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobras?
Só vê ricos e brancos. E todos parceiros do PT. Deram mais dinheiro para o PT ganhar as eleições do ano passado do que para outros partidos.
Bem, se além de rico e de branco o cidadão morar em São Paulo, aí qualquer margem de tolerância com ele deve ser abolida.
Dilma e o PT perderam feio em São Paulo. O candidato de L--- ao governo colheu ali uma votação humilhante.
O que venha de lá, portanto, não deve ser levado em consideração. Antigamente foi a saúva. Agora, o paulista rico e branco é a praga que mais infelicita o Brasil.
Quem sabe o Congresso não aprova alguma lei que desconsidere o voto de São Paulo na hora de se contar os votos para presidente da República?
O radicalismo da proposta talvez possa ser suavizado com a restrição ao voto apenas nos bairros povoados por uma maioria branca, rica e golpista.
Burgueses!
Há quanto tempo eu não enchia a boca para chamar de “burgueses” os adversários das mudanças sociais, que só fazem enriquecer à custa dos miseráveis.
É verdade que a maior parte dos miseráveis ascendeu socialmente e compra o que os brancos e ricos lhe oferecem. E que quanto mais ascenderem e comprarem, mais os brancos e ricos se tornarão mais ricos.
Mas esse é um dilema que a esquerda corporativa, ávida por emprego público e órfã de ideologia, não sabe ainda como resolver.
É fato que a elite branca e rica lucrou uma enormidade com os governos de L--- e de Dilma. E que os mais ricos e brancos da elite pressionaram L--- para que ele voltasse a ser candidato no ano passado.
Não importa. A eles deve apenas ser assegurado o direito de apoiar o PT. De preferência sem condições. E de financiar o PT tirando dinheiro do seu próprio bolso ou desviando recursos públicos.
Quantos negros e pobres você vê no comando das maiores empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobras?
Só vê ricos e brancos. E todos parceiros do PT. Deram mais dinheiro para o PT ganhar as eleições do ano passado do que para outros partidos.
Bem, se além de rico e de branco o cidadão morar em São Paulo, aí qualquer margem de tolerância com ele deve ser abolida.
Dilma e o PT perderam feio em São Paulo. O candidato de L--- ao governo colheu ali uma votação humilhante.
O que venha de lá, portanto, não deve ser levado em consideração. Antigamente foi a saúva. Agora, o paulista rico e branco é a praga que mais infelicita o Brasil.
Quem sabe o Congresso não aprova alguma lei que desconsidere o voto de São Paulo na hora de se contar os votos para presidente da República?
O radicalismo da proposta talvez possa ser suavizado com a restrição ao voto apenas nos bairros povoados por uma maioria branca, rica e golpista.
Burgueses!
Há quanto tempo eu não enchia a boca para chamar de “burgueses” os adversários das mudanças sociais, que só fazem enriquecer à custa dos miseráveis.
É verdade que a maior parte dos miseráveis ascendeu socialmente e compra o que os brancos e ricos lhe oferecem. E que quanto mais ascenderem e comprarem, mais os brancos e ricos se tornarão mais ricos.
Mas esse é um dilema que a esquerda corporativa, ávida por emprego público e órfã de ideologia, não sabe ainda como resolver.
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