Meu amigo Flávio Bierrenbach (advogado, ex-diretor da UNE, político tarimbado, ex-ministro do STM e exímio piloto, inabalável mesmo diante das mais apavorantes cumulonimbus) disse-me uma coisa que custei a acreditar: que na nossa volumosa, polpuda Constituição Federal, onde os interesses de todos e de cada foram definidos e resguardados, apenas uma vez é mencionado o termo Pátria.
Fui checar pessoalmente a Constituição: ...Princípios Fundamentais, nada de Pátria;... Dos Direitos e Garantias Fundamentais, nada também; Dos Direitos Sociais, Da Nacionalidade, Dos Direitos Políticos; Dos Partidos Políticos; da Organização Político-Administrativa; da União, nada,nada,nada,nada!
Foi preciso chegar ao Artigo 142 (de um total de 250), sobre as Forças Armadas, para lá encontrar a menção única: “(As Forças Armadas) são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
O que terá se passado para que o conceito de Pátria fosse praticamente ignorado pelos obviamente patriotas Constituintes? Terão confundido Pátria com patriotada? Ou terá sido por vergonha de empregar o termo, por achar que Pátria seria uma referência apenas aceitável nas ordens do dia dos militares? Pátria Amada seria o mesmo de Pátria Armada?
Pode também ter sido por mero esquecimento: tantos interesse particulares, concretos e objetivos, precisavam ser cuidados, que não sobrou muita atenção para se cuidar da Pátria.
Pátria é nossa terra natal ou adotiva, à qual estamos ligados por laços afetivos, espirituais, históricos e jurídicos. Poderia também ser Mátria, um ou outro termo simbolizando o ente do qual todos somos parte, com intensidade mais forte do que costumamos imaginar. Pátria é coletivo, é o conjunto de todos nós, é o Povo, a Sociedade, o Estado. Quando se trata a Pátria com descaso, destrói-se aquela massa agregadora, espécie de cimento cívico, que junta numa só coisa partes que tomadas individualmente parecem díspares e desconexas.
Precisamos urgentemente reintroduzir o conceito de Pátria em nossas vidas e na vida do Brasil. No nível pessoal, reforçaremos nosso sentimento de fazer parte de um admirável conjunto de pessoas, reunido num território excepcionalmente belo e promissor. No nível político, quem sabe, mais Pátria, mais patriotismo, seria o caminho para se introduzir a decência e a seriedade que tanta falta fazem nos dias de hoje, onde a busca do poder raramente é para se fazer o bem geral, mas muito mais comumente para se trapacear e roubar.
Foi preciso chegar ao Artigo 142 (de um total de 250), sobre as Forças Armadas, para lá encontrar a menção única: “(As Forças Armadas) são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
O que terá se passado para que o conceito de Pátria fosse praticamente ignorado pelos obviamente patriotas Constituintes? Terão confundido Pátria com patriotada? Ou terá sido por vergonha de empregar o termo, por achar que Pátria seria uma referência apenas aceitável nas ordens do dia dos militares? Pátria Amada seria o mesmo de Pátria Armada?
Pode também ter sido por mero esquecimento: tantos interesse particulares, concretos e objetivos, precisavam ser cuidados, que não sobrou muita atenção para se cuidar da Pátria.
Pátria é nossa terra natal ou adotiva, à qual estamos ligados por laços afetivos, espirituais, históricos e jurídicos. Poderia também ser Mátria, um ou outro termo simbolizando o ente do qual todos somos parte, com intensidade mais forte do que costumamos imaginar. Pátria é coletivo, é o conjunto de todos nós, é o Povo, a Sociedade, o Estado. Quando se trata a Pátria com descaso, destrói-se aquela massa agregadora, espécie de cimento cívico, que junta numa só coisa partes que tomadas individualmente parecem díspares e desconexas.
Precisamos urgentemente reintroduzir o conceito de Pátria em nossas vidas e na vida do Brasil. No nível pessoal, reforçaremos nosso sentimento de fazer parte de um admirável conjunto de pessoas, reunido num território excepcionalmente belo e promissor. No nível político, quem sabe, mais Pátria, mais patriotismo, seria o caminho para se introduzir a decência e a seriedade que tanta falta fazem nos dias de hoje, onde a busca do poder raramente é para se fazer o bem geral, mas muito mais comumente para se trapacear e roubar.
15 DE MARÇO
TODOS NA RUA
DE VERDE E AMARELO
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