- 14/SETEMBRO/2015 -
O Plano Real, grande estratégia que salvou o Brasil da hiperinflação, interrompendo a célebre corrida entre preços e salários (com estes sempre perdendo) está ferido de morte. Só sabe a importância do Real – o Plano Econômico e o padrão monetário dele decorrente – quem viveu a inflação dos anos 80, com o governo Sarney, e dos anos 90, com o governo Collor. Os de memória curta não se lembram de nada e, pior, acham que o país sempre viveu na estabilidade herdada por L--- em 2003, quando sucedeu ao presidente Fernando Henrique Cardoso.
Genial concepção de alguns economistas (André Lara Resende, Pérsio Arida, Francisco Lopes), o Real nasceu com a URV – Unidade Reverencial de Valor – atrelada ao dólar, paritária com a moeda norte-americana. Com o Plano, vieram: a estabilidade, o crescimento econômico, a geração de milhões de empregos. O fim da inflação impulsionou a cadeia produtiva. As pessoas, os empresários, os investidores, deixaram o mercado financeiro (a ciranda monetária) e passaram a investir, produzindo riquezas. O Brasil reassumiu posição de destaque no cenário internacional.
Aí veio L---, a experiência petista. E deu no que deu. Deu no que está aí, o país no abismo, a economia em frangalhos, a inflação de volta, a escalada do desemprego, o Brasil rebaixado por agências de reclassificação de risco, agora rotulado de ‘mau pagador’. O Real? Implodiu. O Plano salvador e a moeda, que está sendo devorada pelo dólar. Dilma, terrorista , assaltante de banco e impotente, não sabe o que fazer, não há magia para resgatar o país do abismo. Quer dizer, há sim: mais impostos, mais extorsão em cima do povo enganado e sofrido.
O Plano Real salvou o Brasil, mas não resistiu ao PT.
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