CRISE NÃO CHEGOU AO
PLANALTO
JORGE OLIVEIRA
Brasília - As
viagens da Dilma para o exterior são infrutíferas, não trazem benefícios ao
país. Servem apenas para ela fugir da crise e gastar R$ 2 milhões por ano
apenas com comida a bordo do avião presidencial, dinheiro do contribuinte que,
como idiota, continua sustentando o luxo dela e bancando suas despesas em bons
e sofisticados restaurantes lá fora. O jornalista José Casado, do Globo, fez um
levantamento minucioso dos gastos da estrutura presidencial e chegou a números
espantosos. Foram R$ 9,3 bilhões no ano passado para sustentar a entourage que
gira em torno dela com alimentação, vestuário, viagens aéreas, servidores,
jardinagem, deslocamentos internos e externos, carros, combustíveis, cartões
corporativos, vigilância privada e órgãos à sua disposição.
Essa despesa
astronômica em um país em crise, mostra que a reforma ministerial da Dilma é
pura balela. Como foi também para inglês ver o corte de 10% nos salários dos
ministros. Não se conhece até hoje nenhum resultado positivo para a economia do
país advinda das viagens da Dilma. O custo benefício é praticamente zero,
danoso para a nação. Na verdade, o que
se conhece muito bem são as suas gafes quando fala com a imprensa
internacional. A mais recente delas é a da falta de tecnologia para “estocar
ventos”. Esse folclore gerado por uma presidente tonta e descoordenada tem sido
motivo de pilhérias e a descredencia a falar em nome do Brasil.
A falta de preparo
para enfrentar os problemas da economia, aliada a incompetência para colocar
novamente o país nos trilhos do desenvolvimento, é fruto de erros sucessivos
que se acumulam nos últimos cinco anos desse desgoverno, que tem na chefia uma
presidente que caiu de paraquedas no maior cargo público da nação.
A última pesquisa
mostra que os brasileiros não querem mais sustentar um governo incapaz e inepto como esse. Os números
indicam que de dez brasileiros, sete não a
querem mais no cargo, índice jamais alcançado por outro presidente no
poder. Além da notória incompreensão dos problemas sociais e econômicos do
país, a Dilma tem dificuldades para dialogar com os políticos e empresários,
hoje órfãos de uma interlocução consistente. É desse vazio de comando que
muitos petistas se prevalecem para assaltar os cofres públicos.
Veja aqui apenas um
aperitivo do que apurou José Casado para sustentar a sua matéria no Globo: “Ano
passado, as despesas do núcleo administrativo diretamente vinculado a Dilma
somaram R$ 747,6 milhões. Pouco mais da metade disso (R$ 390,3 milhões) foi
usado para pagar assessoria e serviços prestados à presidente nos palácios onde
trabalha e reside e durante as viagens. Dilma já custa para os brasileiros
praticamente o dobro do que a rainha Elizabeth II e a família real para os
súditos britânicos.
O luxo anual:
-R$ 3 bilhões com
serviço de vigilância privada pagos às empresas Confederal, TBI, Albatroz e
Santa Helena Vigilância;
- R$ 220 milhões
com serviço de manutenção do Palácio do Planalto;
- R$ 302 milhões gastou
com festas e comemorações o ano passado;
- R$ 16 milhões com
alimentação no Planalto. Desse total, uma fatia de R$ 1,3 milhão fica reservada
para prover a despensa, os cardápios sob encomenda e a adega da presidente, com
capacidade para 2.000 garrafas;
- R$ 7,4 milhões
para manter 28 copas, por onde transitam 88 garçons e 58 copeiras
impecavelmente vestidos;
- R$ 4 milhões
anuais com jardinagem e irrigação do Palácio da Alvorada.
“Em viagens ao
exterior”, segundo José Casado, “Dilma prefere hotéis às residências oficiais
nas embaixadas brasileiras. Em junho, passou três dias numa suíte do St. Regis,
em Nova York, decorada por joalheiros da Tiffany. Depois, passou um dia em São
Francisco, Califórnia, no hotel Fairmont, cuja suíte principal tem um mapa estelar
em folhas de ouro contra um céu de safira. O custo médio das diárias nos EUA
foi de R$ 36 mil. Para servi-la e à comitiva foram contratados 19 limusines, 15
motoristas, dois ônibus e um caminhão para transportar bagagens. Custou R$ 360
mil. Em Atenas, na Grécia, em 2011, a presidente gastou R$ 244 mil numa “escala
técnica” de 24 horas — mais de R$ 10 mil por hora”.
Pois é, é pura
demagogia o corte de 10% que ela determinou nos seus salários (R$ 26,7 mensais) e dos seus 31 ministros. E
o brasileiro, coitado!, mesmo desempregado, continua sustentando essa orgia de
gastos da presidencia.
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