Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

segunda-feira, 6 de março de 2017

Árvore GENEALÓGICA

... carregada de sogros e genros 
DOS FILHOS DE LAS PUTANAS.


 Ou: como montar um clã na política


Recebido por email



Relembrando a história recente. Trocaram seis por meia dúzia.
Agora é o TEMER que nos trata como se idiotas fossemos. 
 


Nascido em Niterói, Ernâni do Amaral Peixoto começou a subir na vida quando trocou o posto de ajudante-de-ordens do presidente da República pelo ofício de genro de Getúlio Vargas. Sem saber direito a diferença entre a proa e a popa, foi promovido a almirante. Em 1937, o noivo de Alzirinha ganhou do futuro sogro o cargo de interventor federal no Estado do Rio de Janeiro (e ganhou do povo o apelido de Alzirão).



Até morrer no fim dos anos 80, Amaral Peixoto seria deputado federal, senador e um dos mais poderosos dirigentes partidários da história política brasileira.



Piauiense de Teresina, Wellington Moreira Franco começou a subir na vida quando deixou de ser só mais um na multidão de jovens políticos ambiciosos para assumir o emprego de genro de Amaral Peixoto. Sempre
monitorado pelo sogro, foi sucessivamente eleito deputado federal, prefeito de Niterói e governador do Rio.



Só em 1989, quando chegaram simultaneamente ao fim a agonia do patriarca e o casamento com Celina Vargas do Amaral Peixoto, Moreira Franco passou a perseguir caminhos próprios. Nenhum deles logrou resgatá-lo dos papéis de coadjuvante.



Depois da vitória de Leonel Brizola na sucessão de Moreira Franco, ganhou do adversário impiedoso o apelido de Angorá. O achado fez tanto sucesso que foi mantido pelos executivos da Odebrecht encarregados de identificar com codinomes os fregueses do departamento de propinas desmontado pela Lava Jato. Angorá é mais criativo que Botafogo, como é conhecido nos porões da empreiteira o deputado Rodrigo Maia, genro de Moreira Franco.



Nascido no Chile, onde o pai vivia exilado, o botafoguense militante começou a carreira de caçador de votos no colo do hoje vereador César Maia. Mas está na presidência da Câmara também por ter Moreira Franco como sogro.



Essa frondosa árvore genealógica, plantada há mais de cem anos, rende frutos altamente lucrativos desde a ascensão política do almirante que não comandou sequer uma canoa. Mas já foi condenada à morte pelo Brasil da Lava Jato.
 
 
A galharia atulhada de sogros, genros e agregados será triturada pelas motosserras tripuladas por informantes da Odebrecht.
 

Quando um político, se aproveitando de seu nome já conhecido aliado à imbecilidade eleitoral, resolve se eternizar no poder, basta colocar seus familiares em cargos públicos, embora eles não sejam obrigados a comparecer todos os dias ao bem pago trabalho.  Aliás nunca será necessário trabalhar, caso não queiram.

 
Antes de votar, procure saber, numa rápida pesquisa,
quais são os familiares do seu candidato.  
 
 
 
 
 

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