Marido da Graciosa faturou R$ 614 milhões na Petrobrás
14\12\2014
No período de dezembro de 2010 a dezembro deste ano, Foster conseguiu até então o inimaginável: desvalorizou a Petrobrás em 80,4%. Além disso, ainda mentiu cinicamente na CPI quando disse desconhecer as falcatruas na empresa, agora desmascarada pela ex-gerente Venina Velosa da Fonseca que diz que ela foi informada de tudo por mensagens na internet.
Graça, que é chamada carinhosamente de Graciosa pela presidente, conheceu a Dilma quando ela exercia o cargo de secretária de Energia do Rio Grande do Sul, quando ambas cuidaram do gasoduto Bolívia/Brasil (Gasbol), parceria que envolveu a BP e a Shell. De lá pra cá viraram amigas e confidentes. Dilma também é amiga de Colin Vaughan Foster, marido de Graciosa, de quem herdou o sobrenome.Colin é figura carimbada na Petrobrás. Frequenta com intimidade e desenvoltura os gabinetes dos diretores no suntuoso prédio da Avenida Chile, no Rio.Só nos últimos três anos, a C. Foster assinou 43 contratos com a estatal, dos quais 20 sem licitação para fornecer componentes eletrônicos para a área de tecnologia, exploração e produção.
Graça Foster, se sair amanhã da Petrobrás por causa dos escândalos, não tem do que se queixar. Além de gozar de todos os benefícios de uma rica aposentadoria com direito a bônus e salário integral, ainda terá uma vida confortável ao lado de Foster. A empresa do maridão, a C. Foster Serviços e Equipamentos faturou 614 milhões com a Petrobrás nos 43 contratos assinados.
Colin circula livremente pelos corredores da empresa apresentando-se como marido de Graciosa. Faz lobby em todos os setores e a sua empresa alimenta uma série de outras que formam um cartel no fornecimento de equipamentos.O casal é íntimo da presidente. Ao nomeá-la, Dilma sabia dos interesses de Colin dentro da Petrobrás e dos contratos da sua empresa. Mas nada disso pesou na escolha. Não pesou, inclusive, que se tratava de uma imoralidade, uma vergonha, uma aberração que só acontece numa republiqueta de bananas como a nossa.
Os depoimentos na Justiça já apontam indícios do envolvimento da Dilma nos escândalos da refinaria de Pasadena, no Texas, quando esteve à frente do Conselho da Petrobrás.Agora, mostra sua conivência com a Graciosa e com toda patifaria na Petrobrás, como acusou o doleiro Youssef.Portanto, diante de tanto descalabro, não podemos continuar varrendo mais a sujeira para debaixo do tapete. Precisamos tirar o tapete, o sofá e descontaminar a sala. E o caminho, depois, é um só: o impeachment da Dilma.
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De que adiantaria um impeachment da presidentA, se viesse um Temer, do PMDBosta, para substituí-la ? Ainda acredito que precisaríamos de uma ajuda militar para nos livrar de uma gentalha que se apoderou do país, sob a alegação que tudo faria a favor dos "pobri", até roubar!
Mas que os militares não se eternizem no comando do país.
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