Vindo do Ministério da Defesa.
OS 13 ESCANDALOS DO
GOVERNO WAGNER.
O mais comum e recorrente é assistirmos
denúncias quase que diárias na mídia a respeito dos diversos escândalos
políticos, ocorridos principalmente tendo como origem o governo federal e o
Congresso Nacional.
Pouco se comenta dos escândalos ocorridos
nos governos estaduais, como se lá nada ocorresse e que sirva de modelo de
lisura administrativa. Estamos todos enganados. Se tivermos a curiosidade de
vasculharmos as notinhas de rodapé dos jornais, veremos milhares de escândalos
ocorrendo quase que diariamente.
Na corrida pela liderança Rio e São Paulo
disputam cabeça a cabeça.
E não pensem que na
Bahia é uma exceção. Pelo contrário, o governo Wagner é um poço sem fundo de
escândalos mal ou nunca esclarecidos.
Para que não caia no total esquecimento,
relembraremos alguns, até hoje sem ter sido dada qualquer satisfação à
sociedade, cujo governo jamais se dignou a dar qualquer justificativa, deixando
entrar no esquecimento, como se nada tivesse ocorrido.
Relataremos os fatos não pela ordem
cronológica ou pela gravidade, mas pela ordem dos levantamentos obtidos e ou
enviados.
ESCANDALO Nº 01: GOVERNO WAGNER CONTRATA ONG
DE ALIADO PARA FORNECER MÃO DE OBRA À SAÚDE- governo da Bahia
firmou contratos sem licitação na área da saúde no valor de R$272 milhões com ONG ligada
a aliado político de Wagner. Segundo o TCE, R$39 milhões desse montante foram
superfaturados. Os contratos são para fornecimento de mão de obra médica, assinados
após dispensa de licitação entre a Secretaria Estadual da Saúde e a Fundação
José Silveira, no período de 2007 a 2011. A fundação teve como superintendente,
de 1997 a 2008, o deputado federal Antônio Brito (PTB). Hoje, a mulher dele,
Leila, ocupa o cargo. O PTB apoiou Wagner em sua eleição para governador, em
2006.
Na Secretaria de Saúde, o pagamento tinha
o aval do diretor-geral Amauri Teixeira (PT), hoje também deputado. Dos R$272
milhões de 2007 a 2011, o relatório aponta que o governo da Bahia pagou
indevidamente R$ 39,2 milhões, que correspondem aos encargos ao INSS que a
fundação não precisa pagar.
ESCANDALO Nº 02: GOVERNADOR WAGNER ENVOLVIDO
NO LOBBY PARA TROCAR O SISTEMA BRT PELO VLT - os governadores
Wagner (PT-BA) e Silval Barbosa (PMDB-MT) capitanearam o lobby para que nas
cidades de Salvador (BA) e Cuiabá (MT) pudesse ser trocado o BRT (ônibus em
corredores exclusivos) por sistemas mais caros e demorados, como metrô e VLT, o
Veículo Leve sobre Trilhos.
A assessoria do governador Jaques Wagner
(BA) defendeu as mudanças, dizendo que eram tecnicamente adequadas e informou
que um técnico entraria em contato com a imprensa para explicar as mudanças.
Todavia o técnico jamais apareceu.
Essa mudança foi o que originou o
escândalo envolvendo o ministro das Cidades, Mário Negromonte.
O círculo do peculato e da corrupção
fecha-se quando se sabe que Negromonte seria afilhado político de Jacques
Wagner, responsável por sua escolha.
ESCÂNDALO Nº 03: GOVERNO WAGNER CONTRATA ONG
POR 13 MILHÕES PARA DAR PALESTRA SOBRE O PRÉ-SAL - O governo de Jaques
Wagner é um dos mais envolvidos com gastos escandalosos e obscuros. Só como
exemplo, o governo chegou a gastar R$ 13 milhões para que uma ONG ministrasse
palestras sobre o pré-sal no interior do Estado, sem que se conheça em quais
locais foram ministradas tais palestras.
ESCÂNDALO Nª 04: SEDUR FAZ CONVENIO COM ONG
PARA CONSTRUIR UNIDADES HABITACIONAIS NUNCA ENTREGUES - a ONG Instituto
Brasil, firmou com a Sedur um convênio no valor de R$ 17,9 milhões para a construção
de 1.120 unidades habitacionais em 18 municípios. O coordenador do Movimento
Sem Teto da Bahia, João da Hora, pediu à Assembleia para investigar a não
construção de 400 casas na região de Irecê.
Foram descobertas pelo Ministério Público
da Bahia, por exemplo, a existência de 39 notas frias, num valor total de R$
3,7 milhões, usadas para justificar serviços, compra de produtos e obras não
realizadas.
ESCANDALO Nº 05: SISTEMA DE LICITAÇÃO NA
BAHIA, SÓ GANHA ODEBRECHT, OAS E CAMARGO COREIA- o curioso ’sistema de
licitação’ da Bahia em que sempre Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa ganham. É
mais uma do famoso Wagnerduto! E todos os projetos acabam (se acabam) com
atrasos, erros técnicos e aumentos astronômicos no orçamento final, sem
punições.
ESCANDALO Nº 06: ESPOSA DE WAGNER É
FUNCIONÁRIA FANTASMA DO TJ-BA, COM SALARIO DE QUASE 14 MIL - Além de MARIA DE
FÁTIMA CARNEIRO DE MENDONÇA, a primeira-dama do estado da Bahia, também aparece
o nome de Maria das Mercês Carneiro de Mendonça. Diante do alto salário de Maria
das Mercês, que tem o mesmo sobrenome da esposa do governador Jaques Wagner, a
pergunta que precisa ser respondida pelo chefe do Executivo Estadual é se elas
são irmãs ou não. Ou se existe algum grau de parentesco.
1. Maria de Fátima Carneiro de Mendonça (
Esposa de Jaques Wagner):
Locação: Coordenação de Assistência
Médica - Salvador.
Cargo: Assessora de Supervisão Geral.
Salário: R$ 14.632,88 (Bruto).
2. Maria das Mercês Carneiro de Mendonça
Locação: Coordenadoria da Infância e da
Juventude -Salvador.
Cargo: Técnico nível superior
Salário R$23.702,72 (Bruto). Salário de
um Desembargador R$ 23.995,40
ESCANDALO Nº 07: NOME DE WAGNER É CITADO NA
OPERAÇÃO PORTO SEGURO - Alvo da ação, a chefe de gabinete da presidência, Rosemary
Noronha, fez a ponte para uma reunião entre Wagner e o empresário Alípio
Gusmão, conselheiro da Bracelpa, entidade que reúne os produtores de papel e
celulose. Gusmão está preso.
ESCANDALO Nº 08: INTERESSES DE WAGNER EM
CRIAR PEDÁGIOS -Quando o PT assumiu o governo da Bahia pela primeira vez (2007),
existia apenas uma praça de pedágio no estado. Quando o governo anterior
anunciou a construção da praça, o então deputado federal Jaques Wagner fez um
discurso na Câmara (10 de maio de 2001) com duras críticas à decisão. Dez anos
depois, o governador mudou de opinião e, incentivado pelo prefeito Luiz
Caetano, resolveu instalar mais 12 pedágios em nosso estado. Somente no sistema
da BA-093, são cinco novas praças. É importante ressaltar que este sistema faz
a ligação entre os principais polos industriais do estado
ESCANDALO Nº 09: WAGNER CRIA CARTÃO
CORPORATIVO - A criação do Cartão Governo, o cartão corporativo do estado,
para substituir às contas de suprimentos e para o pagamentos de pequenas
despesas, cujo convênio foi firmado pelo governador Jaques Wagner com o Banco
do Brasil, é mais uma fonte de desvio de recursos nunca explicados, a começar
pela falta de transparência no uso destes cartões.
Sob o argumento de "segredo de
Estado", o governo Wagner utiliza os mesmos métodos do governo federal
governo que se diz republicano, democrático e transparente, usa um método pouco
confiável e nada transparente para efetuar pagamentos do governo e cujos gastos
não podem ser acompanhados pelo Legislativo. Além do pagamento de contas nada
ortodoxas, os cartões corporativos ainda permitem saques em dinheiro, que não
deixam rastro dos gastos. É isso que esse governo está fazendo na Bahia.
ESCÂNDALO Nº 10: ACESSO AO SERVIÇO PÚBLICO
APENAS PELO REGIME DO REDA – apesar de ter sido um
dos temas de campanha a crítica que o PT e seu candidato faziam ao acesso ao
serviço público pelo regime conhecido por REDA nos governos carlistas, após a
ascensão de Wagner ao governo, ninguém ouve falar em concurso público. Só se
entra no Estado pelo REDA. Interessante que inovaram, criaram uma seleção,
fajuta, onde os indicados por bilhetes políticos não conseguem ser reprovados.
E além do REDA ainda criaram os tais PST’s, contratos temporários utilizados em
larga escala nos períodos eleitorais.. Todos dois regimes criados, precarizam
as relações trabalhistas e servem com muro para as reivindicações dos
servidores efetivos.
ESCANDALO Nº 11: ENTREGA DA SAÚDE PÚBLICA A
EXPLORAÇÃO DE ONG’S – este é outro escândalo que precisa ser averiguado, quais
interesses estão escondidos por trás deste jogo. Não se entende o Estado
investir na construção de hospitais, equipá-los e depois num jogo de carta
marcada entregar a sua“exploração” a ONG’s ou Instituições amigas, repassando
fortunas a estas organizações que se bem administrada pelo Estado teria muito
melhor resultado.
ESCÂNDALO Nº 12: O JOGO DE ABAFA DO ROMBO DA
EBAL – quando assumiu o governo do Estado, os novos dirigentes
descobriram um rombo escandaloso na Ebal, que à época acusaram ser comandada
pelo então conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-deputado e vice-governador
Otto Alencar. Na Assembleia foi criada uma CPI que apurou os desmandos e chegou
a conclusão de comprovação dos fatos.Mas, só foi Otto Alencar aderir ao governo
Wagner, que tudo foi jogado pra debaixo do tapete dos escândalos sem satisfação
à sociedade pelo PT. Ninguém foi punido, pelo contrário, alguns dos envolvidos
hoje fazem parte do governo Wagner, inclusive Otto Alencar que novamente é
vice-governador.
ESCÂNDALO Nº 13: CASO DAS COMISSÕES DA AGERBA – ainda tendo o PMDB
como aliado, surgiu na Agerba, órgão responsável pela concessão das linhas de
transporte intermunicipal e pela sua fiscalização, o escândalo das propinas.
Fizeram um drama, afirmaram que tudo seria apurado e que a sociedade seria
informada das medidas tomadas. Passado alguns meses, mais um escândalo do
governo Wagner foi para a lata do lixo. Alguém foi punido? Alguém sabe o que
aconteceu com as apurações.
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Será 13
o número das trapaças?
o número das trapaças?
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