Houve uma chuva de verão que saiu derrubando tudo. Famílias perderam móveis e imóveis, roupas e nem tinham mais nada para comer. Muita gente saiu, caridosamente, para auxiliar quem sofria tanto no momento.
Foi quando a tal notícia parou de aparecer nos jornais e revistas. Os caridosos pararam, então, de ajudar os necessitados, pois seu momento de fama, embora a fama estivesse mais direcionada ao fato ocorrido, havia passado. Ora! Se o caso parou de ser o sucesso do momento, que os sofredores se danassem sozinhos!
Foi muito parecido com o caso daquela menina que tomava banho em um bueiro, enquanto seu pai olhava. A foto saiu na primeira página de um jornal carioca e percorreu cansativamente a Internet, sendo levada aos que choravam copiosamente a miséria, desde que fosse a dos outros.
No mesmo instante, como se fosse um caso único, a pobrezinha passou até a ser procurada! Ganhou muitos donativos e fartas hipocrisias.
Para quem gosta de chorar, pela miséria alheia,
basta visitar alguns recantos brasileiros.
Ajude quem você conhece ao invés de choramingar pela desgraça de desconhecidos. Aí, sim, a miséria pode até não acabar, como prometeu falsamente um ex-presidente petista, mas ao menos diminuirá.
Fato ocorrido: todos os dias uma mulher se sentava à mesa para almoçar na casa onde ajudava com seu trabalho. Era muito mais que uma simples empregada, o que é visto com um certo preconceito, pois era a companheira do momento. Quando algumas pessoas almoçavam no lugar, a comida que a companheira fazia, ela também se sentava. Até que disseram ser muito estranho que com todos ela se sentasse à mesa. Diz uma antiga frase que "quem diz o que quer, ouve o que não quer", e foi o que aconteceu . Ouviram que estranho seria 'elas' se sentarem ali, pois a pessoa a que se referiam ali se sentava todos os dias.
Deixem a falsidade de lado!
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