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ENVIADO A VÁRIOS JORNAIS E REVISTAS
Senhor Ministro da Fazendo, Dr. Joaquim Levy. Após sua indicação para o ministério que ora ocupa, tive a preocupação e o direito, que me cabe na condição de cidadão brasileiro não alienado, de fazer uma leitura detalhada na avaliação de seu currículo. Sem dúvidas, o seu currículo dissociado de uma amarra político-partidária, e isento de contaminação ideológica, e usando seu conhecimento técnico com total liberdade e isenção faria muito bem ao nosso país, que teve a sua economia massacrada durante doze anos por um débil mental, escolhido a dedo para estar a serviço de uma política de partido em detrimento de uma política de Estado.
Porém, infelizmente, nos últimos dias comecei a me decepcionar com uma certa subserviência de sua parte aos porões do Palácio do Planalto. Ontem, a dona Dilma lhe passou um "pito público" e mais, no estrangeiro, diante da imprensa internacional. Lembre-se que hoje temos Internet, as notícias correm de Norte a Sul e de Leste a Oeste do planeta em fração de segundos. Seus amigos e colegas, contemporâneos de Harvard, não irão perdoá-lo sem que haja uma sua resposta à altura. Sei que o senhor não precisa desse salário para sobreviver e muito menos aceitaria o "por fora", prática comum entre os dirigentes desse governo tocado por corruptos e corruptores.
Portanto, em face do exposto, quero lhe dizer que, em seu lugar, eu pediria demissão imediatamente e esperaria mais um tempo para dar minha contribuição séria ao país. Desta vez, participando de um governo sério. Um conselho: não suje seu currículo, na segunda feira, vá ao Ministério da Fazenda esvazie sua gaveta, despeça-se de seus subordinados, explique em poucas palavras que veio para trabalhar em benefício do país e não para ser mais um pau mandado dessa quadrilha, que aparelhou o Estado em beneficio próprio. Em seguida vá ao Palácio do Planalto e reservadamente fale ao ouvido da dona Dilma que a palavra, a liberdade, a ética e a moral de um HOMEM não se compram.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
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