O ex-presidente Luiz Inácio L--- da Silva divulgou nota há pouco na qual classificou a abertura de procedimento investigatório para apurar um suposto tráfico de influência por parte dele como "um procedimento absolutamente irregular, intempestivo e injustificado" (1). Segundo a nota, o ex-presidente tomará "as medidas cabíveis (2) para corrigir essa arbitrariedade no âmbito do próprio Ministério Público, sem prejuízo de outras providências juridicamente cabíveis."
Hoje, a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um procedimento investigatório criminal (PIC) para investigar o ex-presidente e a construtora Odebrecht. A suspeita é de que a Odebrecht teria obtido vantagens com agentes públicos de outros países por meio de influência do ex-presidente.
A empresa teria pagado as despesas do voo do ex-presidente, mesmo não sendo uma viagem de trabalho para a empreiteira. No documento do voo, está registrado como "passageiro principal: voo completamente sigiloso." A empreiteira é uma das investigadas na operação Lava Jato.
L--- diz ter sido surpreendido (3) pela notícia de que o procurador Valtan Timbó Mendes Furtado, da Procuradoria da República no Distrito Federal, determinou a abertura de procedimento investigatório sobre tema que já vinha sendo examinado, no âmbito próprio, pela procuradora da República, Mirella de Carvalho Aguiar. "O Instituto L--- e o ex-presidente L--- desconhecem (4) as razões pelas quais o procurador Valtan Timbó Mendes Furtado interferiu, de maneira indevida e arbitrária, no procedimento que vinha sendo conduzido pela procuradora titular", diz a nota.
A nota afirma ainda que o ex-presidente "é alvo de um conjunto de manipulações e arbitrariedades com o propósito evidente de criar constrangimentos e manchar, sob falsos pretextos, a imagem do maior líder popular deste País no Brasil e no exterior". "Sob a luz desses fatos, o ex-presidente da República Luiz Inácio L--- da Silva e o Instituto L---, esperam que o Ministério Público esclareça ao país o porquê de procedimentos tão contraditórios", diz.
L--- diz que nunca foi objeto de "investigação informal", não foi ou é considerado suspeito de qualquer tipo de infração penal e acusa o procurador Anselmo Lopes, da Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF), de estar cometendo uma "grave violação de conduta" ao iniciar a notícia de fato que culminou neste processo.
"Sem apresentar qualquer prova ou indício, o procurador Anselmo Lopes levantou a hipótese (?) de que o ex-presidente L--- "poderia", "em tese", "talvez" ser suspeito de tráfico de influência internacional, "caso se comprovasse" que teria recebido favores da empresa Odebrecht para "supostamente" influir sobre autoridades de países estrangeiros para que contratassem obras da empresa", diz o Instituto. "No mesmo dia, a 'Notícia de Fato' foi distribuída por sorteio à procuradora Mirella de Carvalho Aguiar, a quem caberia decidir pelo arquivamento, pela abertura de inquérito ou pedir diligências e informações para instruir sua decisão", completa.
O Instituto L--- lista ainda algumas reportagens que apontariam de forma equivocada o suposto envolvimento ilegal entre L--- e a empreiteira. Mais cedo, L--- reforçou, por meio e sua assessoria, entender que faz parte das atribuições do Ministério Público investigar denúncias, mas que suas atividades não foram ilegais. "Temos certeza absoluta da legalidade e lisura de todas as nossas atividades", informou o Instituto L---.
(1) "Injustificado" é povo brasileiro ter que pagar pela irresponsabilidade política que está levando o país ao caos e ter que aturar as mazelas impostas por um partido destruidor;
(2) Medida cabível seria dar explicações por seu envolvimento conhecidíssimo com a Construtora envolvida em atos criminosos, fora explicar aos brasileiros qual a origem do dinheiro arrecado por ele e por seu filho;
(3) Surpreendido ficamos todos nós por não estarmos acostumados à Justiça "não incomodar" os verdadeiros bandidos da nação;
(4) A coisa mais conhecida de todos os brasileiros é a notícia de que L--- 'nunca sabe de nada';
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Longo e tenebroso inverno - Ilimar Franco/16/07/2015 09:35
O ambiente criado na economia decorrente da Operação Lava-Jato dominou a reunião, no Alvorada, entre a presidente Dilma, ministros e o ex-presidente L--- Eles avaliam que a rede de proteção social vai atenuar os efeitos da crise na população. O drama é a indústria do Sudeste, afetada em cheio pela crise na Petrobras. Quanto a Operação Lava-Jato concluíram que não há o que fazer.
Como o brasileiro pensa com o estômago (além de pensar apenas com as pernas, no c aso futebolesco)
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