Coligação é igual a
amor de carnaval.
Começa na convenção
partidária e termina no dia da eleição.”
Ronaldo Caiado,
político filiado ao DEM
AFASTAMENTO DE DIMA TORNOU-SE MOTIVO DE DISCUSSÃO
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu-se
com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes e com o deputado Paulinho
da Força (SD-SP) , dirigente da segunda maior central sindical
do país, para avaliar o cenário da atual crise política, incluindo
um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O agravamento da crise foi discutido em detalhes pelos ‘mandatários’ que se reuniram na última quinta-feira (9). para avaliar o problema criado.
“... Paulinho da Força afirmou, conforme relatos, que um processo de impedimento da presidente só iria para frente por meio de um acordo que passasse por quatro pessoas: Cunha, o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG). Um arranjo desses , segundo os desenhos projetados, resultaria em um "parlamentarismo branco" a partir de um eventual impeachment: Temer compartilharia o poder com os presidentes da Câmara e do Senado e governaria em uma espécie de triunvirato até as eleições de 2018.
Disse um parlamentar (cujo nome ainda é desconhecido, mas isso não faz diferença nenhuma) , que o clima político para um afastamento da presidentA será possível apenas depois que o TCU (Tribunal de Contas da União) julgue as contas do ano passado do governo, meio ano depois , diga-se de passagem .
Dizem que a tendência é que a corte as reprove, o que parece cada dia mais difícil de acontecer.
"É possível que se tenha falado da contagem de votos, coisa do tipo. É possível que eu tenha dito que, dependendo das provas do processo, pode até ter unanimidade". "Caso haja provas substanciais, minha expectativa é que haja unanimidade, mas não disse que só se poderia cassar por unanimidade", concluiu o ministro.
Já o presidente da Câmara deu versão distinta: "Eu não tenho intimidade com ele [Gilmar] para tratar de um assunto assim. A frase do Paulinho foi a seguinte: se, com 513 [deputados na Câmara], as pessoas ficam na dúvida, imagine com sete [ministros do TSE]", disse Cunha à Folha.
Maiores detalhes:
*****
Sobre o chamado Paulinho da Força (https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Pereira_da_Silva)
- CANDIDATURAS:
Foi candidato a vice-presidente em 2002 ; foi candidato
a prefeito de São Paulo. Ao se
candidatar à deputado federal por São
Paulo foi eleito com uma estrondosa e
espantosa votação ( 6º candidato mais votado do Estado e o 12º do país) Depois voltou a se candidatar a prefeito de São Paulo.
CONDENAÇÕES:
Foi condenado em 2011 a pagar multa civil de cerca de R$ 1
milhão por improbidade administrativa na aplicação de R$ 3 milhões em recursos
públicos. Conforme a sentença do juiz João Batista Machado, da 1ª Vara Federal
de Ourinhos, a quantia será revertida para a União. Ainda caberá recurso4 . Os
R$ 3 milhões seriam usados para comprar uma fazenda no interior de São Paulo e
assentar no local 72 famílias, e os proprietários das terras teriam se
beneficiado com sobrepreço no imóvel, que, segundo avaliação de peritos do
Ministério Público Federal, valia R$ 1,29 milhão. A compra foi realizada por R$
2,3 milhões. Na época, a Força Sindical, presidida por Paulinho, participava do
conselho do Banco da Terra, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que
liberou os recursos. A ação pedia ainda a perda da função pública e a suspensão
dos direitos políticos do deputado, o que foi negado pelo Juiz5 .
PREÇO:
Paulinho da Força foi pago para evitar
greves (Delator da Lava
Jato diz que doou a Paulinho da Força para evitar greves_ -
Em delação premiada, o dono do grupo
UTC, Ricardo Pessoa disse que a doação oficial a Paulinho da Força (SD), de R$
500 mil nas eleições de 2012, foi motivada para evitar paralisações nas obras
da usina de São Manoel, na divisa entre Pará e Mato Grosso; ele também citou o
repasse para a campanha do deputado petista Luiz Sérgio, que teria relação com
a montagem de equipamentos da usina nuclear de Angra 3; ele foi prefeito de
Angra entre 1993 e 1996 e também presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do
município.
QUE A DILMA CONTINUE ATÉ O FINAL DO SEU MANDATO PARA FAZER O QUE TEM FEITO ATÉ AGORA:
ACABAR DE VEZ COM O Partido DE Trapaceiros,
DESDE QUE NÃO ACABE TAMBÉM COM O PAÍS.
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