Políticos e principalmente o Governo Federal estão preocupados com a união que está Surgindo na Internet, pedindo o Impeachment da petista Dilma Rousseff, PresidentA da República.
Impeachment é uma palavra inglesa), que significa um Ato ou processo legal que pretende a destituição de alguém de um cargo governativo.
Escrito por KENNEDY ALENCAR
A presidente Dilma Rousseff e ministros do núcleo palaciano avaliam que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, cometeu um erro e se enfraqueceu ao tentar contabilizar no balanço da estatal um prejuízo de R$ 88,6 bilhões. Há uma crise na relação entre o Palácio do Planalto e a companhia.
Além de discordar do número, o Planalto avalia que ele foi comunicado de uma maneira que deu a entender que a corrupção na Petrobás chegou a esses R$ 88,6 bilhões que seriam apontados no balanço do terceiro trimestre de 2014. Isso causou um dano de imagem à empresa e ao governo que será difícil reparar.
Para o governo, Graça Foster foi ingênua porque esse número foi sugerido pelos mesmos consultores e auditores que se recusam a endossar o balanço. Ou seja, apresentam um cálculo bilionário, mas não querem endossá-lo oficialmente, o que seria estranho.
Já Graça Foster usa o argumento de que precisava tentar zerar o jogo de uma vez, assumindo tudo o que seria considerado prejuízo. Alega que o mercado e a sociedade demandam essa informação da empresa e que, em algum momento, a perda contábil terá de constar do balanço.
No entanto, no valor de R$ 88,6 bilhões, há o prejuízo da corrupção, mas também o da variação em dólar do preço do petróleo, de projetos que se mostraram ruins, mas que seriam regulares etc. O valor da corrupção seria uma fatia bem menor.
No balanço da Lava Jato, o Ministério Público divulgou que, até agora, teria havido um desvio de R$ 2,1 bilhões da Petrobrás, uma cifra já elevadíssima para um escândalo de corrupção. Há estimativas de que esse rombo da corrupção poderia chegar a R$ 4 bilhões ou a R$ 5 bilhões. Mas a Petrobrás e o seu Conselho de Administração destacaram os R$ 88,6 bilhões, valor muito diferente da estimativa de quem está investigando a corrupção.
Resultado: Graça Foster ficou mais fraca politicamente. Cresceu o lobby no governo pela troca de toda a direção da empresa, mas há complicadores. O primeiro e mais importante é a relação de Dilma com Graça Foster.
Até agora, a presidente tem resistido às pressões que recebe do PT e de auxiliares para demitir toda a diretoria da Petrobras. Argumenta que acredita na capacidade e na honestidade de Graça Foster e que a demissão dela aproximaria a crise ainda mais do Palácio do Planalto.
Houve também dificuldade nas sondagens feitas para eventual substituição de Graça Foster e para mudanças no Conselho de Administração. No final do ano passado, quando ocorreu um movimento para eventual troca da direção da empresa e de alterações no conselho, o governo não conseguiu encontrar nomes de peso.
A diferença daquele época para esta semana é o tamanho do fogo amigo contra Graça Foster. Há uma avaliação no PT e entre auxiliares de Dilma de que a empresa não tem sabido enfrentar a crise e que os R$ 88,6 bilhões foram um tiro que saiu pela culatra. Graça Foster teria perdido condição política de continuar à frente da companhia, de acordo com seus críticos no governo.
Para piorar, a declaração de Graça Foster de que a busca por reservas e a perfuração de poços será reduzida ao mínimo foi vista por ministros como um sinal de fragilidade, porque a empresa estaria tirando o pé do acelerador de uma de suas principais atividades: achar petróleo para refinar e vender.
Nesse cenário, ficou mais difícil encontrar nomes de peso para colocar no Conselho de Administração e dar mais tempo para Graça Foster gerenciar a crise. Em resumo, há nova onda de pressão pela saída de Graça Foster da empresa.
Comentário no “Jornal da CBN”:
Enquanto houver acobertamento de ambas as partes, leia-se Dilma e Graça Foster, nada muda, tudo fica mais complicado ainda, e o pior é que o dinheiro não é devolvido, todos ficam impunes, e o rombo de R$ 88,6 bilhões deverá acabar no esquecimento, e a Petrobras cada vez mais desacreditada....
A presidente Dilma Rousseff e ministros do núcleo palaciano avaliam que a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, cometeu um erro e se enfraqueceu ao tentar contabilizar no balanço da estatal um prejuízo de R$ 88,6 bilhões. Há uma crise na relação entre o Palácio do Planalto e a companhia.
Além de discordar do número, o Planalto avalia que ele foi comunicado de uma maneira que deu a entender que a corrupção na Petrobás chegou a esses R$ 88,6 bilhões que seriam apontados no balanço do terceiro trimestre de 2014. Isso causou um dano de imagem à empresa e ao governo que será difícil reparar.
Para o governo, Graça Foster foi ingênua porque esse número foi sugerido pelos mesmos consultores e auditores que se recusam a endossar o balanço. Ou seja, apresentam um cálculo bilionário, mas não querem endossá-lo oficialmente, o que seria estranho.
Já Graça Foster usa o argumento de que precisava tentar zerar o jogo de uma vez, assumindo tudo o que seria considerado prejuízo. Alega que o mercado e a sociedade demandam essa informação da empresa e que, em algum momento, a perda contábil terá de constar do balanço.
No entanto, no valor de R$ 88,6 bilhões, há o prejuízo da corrupção, mas também o da variação em dólar do preço do petróleo, de projetos que se mostraram ruins, mas que seriam regulares etc. O valor da corrupção seria uma fatia bem menor.
No balanço da Lava Jato, o Ministério Público divulgou que, até agora, teria havido um desvio de R$ 2,1 bilhões da Petrobrás, uma cifra já elevadíssima para um escândalo de corrupção. Há estimativas de que esse rombo da corrupção poderia chegar a R$ 4 bilhões ou a R$ 5 bilhões. Mas a Petrobrás e o seu Conselho de Administração destacaram os R$ 88,6 bilhões, valor muito diferente da estimativa de quem está investigando a corrupção.
Resultado: Graça Foster ficou mais fraca politicamente. Cresceu o lobby no governo pela troca de toda a direção da empresa, mas há complicadores. O primeiro e mais importante é a relação de Dilma com Graça Foster.
Até agora, a presidente tem resistido às pressões que recebe do PT e de auxiliares para demitir toda a diretoria da Petrobras. Argumenta que acredita na capacidade e na honestidade de Graça Foster e que a demissão dela aproximaria a crise ainda mais do Palácio do Planalto.
Houve também dificuldade nas sondagens feitas para eventual substituição de Graça Foster e para mudanças no Conselho de Administração. No final do ano passado, quando ocorreu um movimento para eventual troca da direção da empresa e de alterações no conselho, o governo não conseguiu encontrar nomes de peso.
A diferença daquele época para esta semana é o tamanho do fogo amigo contra Graça Foster. Há uma avaliação no PT e entre auxiliares de Dilma de que a empresa não tem sabido enfrentar a crise e que os R$ 88,6 bilhões foram um tiro que saiu pela culatra. Graça Foster teria perdido condição política de continuar à frente da companhia, de acordo com seus críticos no governo.
Para piorar, a declaração de Graça Foster de que a busca por reservas e a perfuração de poços será reduzida ao mínimo foi vista por ministros como um sinal de fragilidade, porque a empresa estaria tirando o pé do acelerador de uma de suas principais atividades: achar petróleo para refinar e vender.
Nesse cenário, ficou mais difícil encontrar nomes de peso para colocar no Conselho de Administração e dar mais tempo para Graça Foster gerenciar a crise. Em resumo, há nova onda de pressão pela saída de Graça Foster da empresa.
Comentário no “Jornal da CBN”:
Enquanto houver acobertamento de ambas as partes, leia-se Dilma e Graça Foster, nada muda, tudo fica mais complicado ainda, e o pior é que o dinheiro não é devolvido, todos ficam impunes, e o rombo de R$ 88,6 bilhões deverá acabar no esquecimento, e a Petrobras cada vez mais desacreditada....
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