Já estou farta de sofrer tantas censuras na Internet, onde coloco apenas fatos verídicos, tendo o cuidado de fazer ampla pesquisa para evitar a colocação de coisas falsas - http://puteiro-nacional.blogspot.com.br/2010/07/censura-deputado-pede-providencias.html#comments, até porque preciso preservar meu nome e minha cara e não colocar minha cara a tapa. Não vou me esconder no anominato, o que existe apenas para os mais fracos (mentirosos ou indecisos).
Trecho de um Artigo de Lya Luft sob o título LIBERDADE DE EXPRESSÃO
"Escritores devem escrever, palestrantes devem falar.
Qualquer pessoa tem a obrigação de pensar e o direito de se expressar. Claro que
isso não acontece num país de analfabetos, onde não se tem interesse em que o
povo pense: um povo informado escolheria outros líderes, não ficaria calado
quando pisoteiam sua honra, expulsaria de seus cargos os pseudolíderes e
tentaria recompor as instituições aviltadas. Mas nós não fazemos nada
disso: parecemos analfabetos e afásicos, uma manada de bobos assistindo às
loucuras que se cometem contra nós, contra cada um de nós. "
Hoje, o jornal O GLOBO, o único jornal que temos aqui no que sobrou do Rio de Janeiro (que chamo de Choro de Janeiro) saiu uma entrevista com Catherine Millot, que, em um trecho diz que 'Escreve-se o que não pode ser dito'. Dizem que ela é francesa e veio ao Brasil para participar de eventos nas faculdades de letras. Embora ela tenha dito a frase citada apenas em relação ao que desejaríamos dizer e não o fazemos para não causar mal estar a terceiros. Isso causaria mal-estar a nós mesmos, se não fôssemos criados para mentir ou omitir nosso verdadeira opinião.
Hoje, o jornal O GLOBO, o único jornal que temos aqui no que sobrou do Rio de Janeiro (que chamo de Choro de Janeiro) saiu uma entrevista com Catherine Millot, que, em um trecho diz que 'Escreve-se o que não pode ser dito'. Dizem que ela é francesa e veio ao Brasil para participar de eventos nas faculdades de letras. Embora ela tenha dito a frase citada apenas em relação ao que desejaríamos dizer e não o fazemos para não causar mal estar a terceiros. Isso causaria mal-estar a nós mesmos, se não fôssemos criados para mentir ou omitir nosso verdadeira opinião.
Censura e arrogância
Ao se dizer isso ou aquilo, principalmente sendo psicóloga, a entrevistada Catherine Millot pretendeu se impor aos leitores (ela ou quem a entrevistou). Pretendeu impor suas ideias e sua forma de pensar pelo respeito que acha lhe ser devido, pelas funções que exerce. Seria bem melhor que fosse colocada num jornal sua forma de pensar sem citar suas "qualificações" . Tanto um psicólogo quanto um entrevistador sabe muito bem como funciona a cabeça das pessoas ao ler uma entrevista ou algum artigo de jornal. Talvez por isso mesmo o melhor seria 'enaltecer' o entrevistado - "Sou doutora em filosofia e psicanalista. Dei aulas na Universidade Paris VIII por 38 anos e, desde 1980, atendo em meu consultório. Tenho livros publicados sobre psicanálise e uma coleção sobre escritores. Depois comecei a escrever obras autobiográficas sobre minha análise e como me tornei escritora.".
Frases da entrevistada: A escrita é uma maneira de ouvir a si mesmo? / Quando estamos no campo da palavra, ficamos cativos do sentido. Mas quando se escreve, o campo da letra, é outra coisa. / Escreve -se o que não pode ser dito. / Quando se escreve, a gente se situa na fronteira daquilo que não é possível de ser dito. Essa é experiência da escrita. Existem coisas que não consigo dizer, mas continuo escrevendo. Quando escrevemos, é possível abrir um caminho.
http://oglobo.globo.com/sociedade/conte-algo-que-nao-sei/catherine-millot-psicanalista-escritora-escreve-se-que-nao-pode-ser-dito-19201152#ixzz47UYnnlKO
Em letra graúdas, diz a entrevista 'ESCREVE-SE O QUE NÃO PODE SER DITO" -
O que pode ser dito?
Quem é que escolhe o que pode ou não pode ser dito?
Quem impõe as regras que devemos seguir?
A sensibibillidade alheia ?
A verdade que não deve ser exposta?
A mentira que preferem incutir nos outros?
Afinal quem é o CENSOR?
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