I - Sun Tzu
Caros amigos,
Sun Tzu, famoso general, estrategista e filósofo chinês, na sua mais famosa obra, "A Arte da Guerra", brindou-nos com vários ensinamentos. Um dos que mais gosto é: "conheça o seu inimigo como a si mesmo e você ganhará centenas de batalhas".
Lembrei-me dessa frase de Sun Tzu ao ler a Resolução sobre a Conjuntura, do Diretório Nacional do PT, reunido em Brasilia no dia 17/05/2016. É preciso que essa Resolução seja lida com atenção pelos brasileiros bem intencionados, pois só assim vamos realmente conhecer o inimigo, como recomendava Sun Tzu.
É bom lembrar que a batalha contra o PT ainda não está concluída, e precisamos vencê-la.
A Resolução é um primor: insiste na tese do golpe, que só convence, realmente, aos petistas; não reconhece, de forma clara e plena, a culpa dos treze anos de governo do PT pela caótica situação atual do País, em qualquer campo que se queira analizar; não reconhece, também, que aqueles que realmente melhoraram de vida nos dois mandatos do Presidente L., voltaram quase que à situação de miséria em que viviam antes, só que agora com o agravante de que estão desempregados; dizem que foram "contaminados" e que precisam fazer uma "autocrítica", o que na verdade não fazem, pois não citam, claramente, a roubalheira e os desvios éticos aos quais o governo do PT se dedicou, com afinco, no período em que exerceu o poder; e, por fim, nem tocam no Forum de São Paulo, o verdadeiro condutor das politicas interna e externa do País.
Chamou-me atenção, em particular, o último parágrafo da página nº 4 da Resolução, que trancrevo abaixo:
"Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de verbas publicitárias para os monopólios da informação".
Ao ler essa frase lembrei-me imediatamente do episódio do famigerado Decreto nº 8515, de 03/09/2015, sobre o qual produzi um modesto texto que encaminhei a alguns amigos por e-mail e que, posteriormente, foi publicado na Revista do Clube Naval (nº 376/2015).
Tal Decreto, apenas para lembrar, delegava competência para o Ministro da Defesa, na época o Sr. Jaques Wagner, editar atos relativos à administração do pessoal militar, incluindo nomear, remover, e promover oficiais, sem que estivesse previsto, no texto de Decreto, a subdelegação para os Comandantes das Forças praticarem aqueles atos. Estranhamente, o tal Decreto nº 8515/2015 revogava, entre outros, o Decreto nº 62.104/68, pelo qual os Ministros Militares tinham competência para apreciar, em caráter final, os regulamentos das Escolas e Centros de Formação e Aprefeiçoamento das respectivas Forças. Com a criação do Ministério da Defesa e dos Comandos das Forças, tal competência passou para os Comandantes. No meu texto, chamei isso de misturar "alhos com bugalhos", pois estávamos tratando de administração de pessoal militar e, de repente, surge o Regulamento das Escolas de Formação.
Um outro fato que é bom relembrar é que o tal Decreto nº 8515/2015, foi publicado com a assinatura do Comandante da Marinha, que no momento estava respondendo pelo Ministro da Defesa, em visita à China. Só que o Comandante da Marinha, de acordo com declarações por ele dadas, não assinou o referido Decreto, e nem se lembrava de tê-lo visto.
Na época, o "erro administrativo", nas palavras do Ministro da Defesa, foi atribuído à Chefe da Secretaria-Geral do Ministério da Defesa, a Sra. Eva Chiavon.
Todos os nomes citados são bastante conhecidos e dispensam outras considerações.
Recordo esses fatos pois agora constatamos, ao ler o trecho realçado da Resolução do PT, que eles foram "descuidados" em não modificar os currículos das academias militares e de não implantar o critério do alinhamento ideológico para as promoções de oficiais.
Na verdade eles não foram descuidados. Houve, isso sim, uma forte reação militar.
Agora, ao ser divulgada a Resolução em questão, leio algumas matérias na mídia. A conhecida jornalista Eliane Cantanhêde, na sua coluna do dia 19/05/2016 na Folha de São Paulo, diz que "o PT irrita o Exército". Discordo da jornalista, o PT irrita as Forças Armadas, e não apenas o Exército.
O também conhecido jornalista Merval Pereira, na sua coluna no jornal O Globo, do dia 20/05/2016, tece críticas ao Relatório em questão, relembra o episódio do Decreto nº 8515/2015 e, ao final, diz que os problemas desse último decreto já foram resolvidos. Engana-se o Merval Pereira, pois os problemas não foram resolvidos, mas apenas atenuados. A alteração feita no Decreto nº 8515/2015 diz que está autorizada a subdelegação para os Comandantes. Estar autorizada não significa ordem para subdelegar.
Os Clubes Militares também publicaram uma Nota Conjunta, em 20/05/2016, com o título "Democratas e Nacionalistas", que aborda, com total propriedade o assunto, em especial no que diz respeito à promoção de oficiais com compromissos democráticos e nacionalistas.
Um cordial abraço para todos,
Roberto de Guimarães Carvalho.
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II - PT admite que queria implantar ideologia de esquerda dentro das Forças Armadas.
General Villas Bôas se IRRITA com intenções da cúpula do Partido dos Trabalhadores
O PT desejava: “modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista…”
O comandante do Exército comentou com indignação o documento aprovado pela cúpula do PT que faz uma autocrítica a atuação do partido nos últimos anos. O documento revela a intenção da esquerda de “aparelhar” também as Forças Armadas.
No trecho que atraiu a atenção do Comandante do Exército, o partido de L. e Dilma mostra que pretendiam trazer para as instituições estatais sua doutrina esquerdista reformista que quase destruiu o Brasil.
“Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de 5 verbas publicitárias para os monopólios da informação…”.
Nas últimas eleições a oposição dos militares à candidatura DILMA foi evidente. Setores da reserva se manifestaram seguidamente contra a esquerda nacional e sua sanha por reescrever o passado do Brasil a sua maneira.
Durante o governo em nenhum momento os militares endossaram o discurso da esquerda em favor de L. e Dilma. Chegaram a ocorrer conflitos, que foram resolvidos sem que os militares cedessem à imposição do governo, como no caso do General Mourão, que mesmo após gritaria de Dilma e lideranças de esquerda, não foi transferido para a reserva.
O Comandante do Exército, general Villas Boâs disse que “Com esse tipo de coisa, estão plantando um forte antipetismo no Exército”. O general, que em palestra na UNICEUB ha apenas duas semanas disse que quando poderia estar se desenvolvendo o Brasil perdeu tempo se digladiando entre esquerda e direita, comentou hoje que esse tipo de intenção nos remete novamente para as décadas de 60 e 70 e tem um tom “bolivariano”.
O documento acende luzes amarelas em todos os níveis hierárquicos das Forças Armadas, onde pilares como hierarquia, disciplina e meritocracia mantém os militares coesos apesar do caos financeiro a que são submetidos. Uma possibilidade de implantar sistemas de promoção por ideologia – (promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista) – dentro das FA soa como uma heresia aos ouvidos de qualquer militar racional.
No texto o PT diz que lutará para retornar ao governo.
Como deve reagir a cúpula militar diante da revelação das intenções da esquerda? Se Dilma retornar, lutará para “aparelhar”, dessa vez de forma eficaz, as Forças Armadas e demais instituições, como Ministério Público, Polícia Federal e Itamarati?
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19 de maio de 2016o antagonista
Michel Temer decidiu explicar aos brasileiros que Dilma Rousseff quebrou o Brasil.
Diz o Estadão:
“Michel Temer pediu para sua equipe um inventário dos rombos nos orçamentos, em programas contratados e alguns não realizados, além de outros tipos de desmandos ocorridos nos diferentes ministérios com os quais se deparou ao chegar ao Palácio do Planalto.
Com os dados em mãos, ele quer denunciá-los à população em um comunicado à Nação, que não sabe ainda como nem quando será transmitido. Nesse pronunciamento, Temer apresentaria ainda os principais problemas encontrados, assim como o rombo no Orçamento que já estima em mais de R$ 150 bilhões”.
O Antagonista vem sugerindo isso desde que Michel Temer assumiu o poder.
Ele tem de denunciar os descalabros de Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e TV.
Além disso, ele precisa convocar uma entrevista coletiva com todos os seus ministros e presidentes de estatais, a fim de que cada um deles exponha o estado das coisas, com gráficos e fotografias.
Está na hora de partir para o ataque.
DILMA TEM DE SER PROCESSADA
Michel Temer pretende denunciar os descalabros de Dilma Rousseff.
O Antagonista recomenda que, além de apresentar na TV os números calamitosos das contas públicas, ele anuncie também que a AGU vai perseguir judicialmente a presidente afastada.
Nós pagamos o rombo. Mas queremos que ela seja responsabilizada.
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