Cansada das 'baboseiras" auto-ilustrativas dos senadores, voltei,
embora já saiba do resultado da votação do pedido de impeachment de nossa presidentA.
Estranho! Muito estranho!
Ele nunca fez oposição a um governo que só destruiu as economias dos brasileiros,
mas já está preparando seus discursos oposicionistas a um governo do qual ainda não sabe nem como será . Estranho! Muito estranho!
Certo de que foram inócuas as últimas cartadas do governo para sustação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, o ex-presidente L. I. L. da S. já se dedica à costura da estratégia de oposição ao governo de Michel Temer (PMDB).
Segundo seus aliados, L. só viajou a Brasília em solidariedade a Dilma. Na quinta-feira (12), ele pretende estar ao lado dela na saída do Planalto, caso o Senado autorize seu afastamento. Será que vai colocar sua vaidade dentro do bolso? Ou fará, para afastar o constrangimento, a repetitiva pose de um pobre coitado, que sofreu um golpe, ao descer cabisbaixo a rampa do Palácio do Planalto, embora a aparência do Palácio tenha sofrido algumas mudanças ?
Petistas, partidos e movimentos de esquerda estão em busca de um mote. Não está descartada a reedição da campanha "Diretas Já". Mais provável, no entanto, é a defesa de um plebiscito para a convocação de novas eleições.
L. tem incentivado a criação de uma frente inspirada no modelo uruguaio: uma grande coalização que reuniria sindicatos, associações, partidos, ONG e outros movimentos de esquerda. A defesa da frente não tem, porém, o mesmo apelo da convocação de eleições diretas.
PT e aliados discutem atualmente a intensidade de oposição a Temer. O partido teme ser responsabilizado por fracassos do futuro governo caso adote um tom muito pesado.
Nada mais do justo, pois qualquer fracasso no governo de Temer se deve principalmente ao petismo, embora M. Temer já tenha começado seu governo de um jeito um tanto petista de ser.
Nada mais do justo, pois qualquer fracasso no governo de Temer se deve principalmente ao petismo, embora M. Temer já tenha começado seu governo de um jeito um tanto petista de ser.
De acordo com interlocutores, L. considerou desastrosa a articulação do governo para deter o prosseguimento do processo de impeachment pelas mãos do presidente da Câmara em exercício, Waldir Maranhão (PP-MA). Na segunda, Maranhão revogou a decisão da Câmara que deu andamento ao processo. Sob pressão, reviu sua posição em menos de 24 horas.
MORO
A cassação do mandato de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) pelo Senado deve levar a denúncia contra o ex-senador e L. pela tentativa de compra de silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para as mãos do juiz Sergio Moro.
O caso está no STF porque Delcídio tinha o chamado foro privilegiado. Sem mandato, não haveria mais justificativa para manter o processo no STF.
Colaboraram MÁRCIO FALCÃO e AGUIRRE TALENTO, de Brasília
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