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Desesperado com delação da Odebrecht, PT tenta implodir o sistema
por Kim Kataguiri
As negociações do empreiteiro Marcelo Odebrecht com a força-tarefa da Operação Lava Jato estão avançando. Tudo indica que, num futuro próximo, o mais bombástico acordo de delação premiada acontecerá (este artigo me foi enviado no dia 14 de maio) . Além disso, a delação de Sérgio Machado já foi homologada pelo STF. Tudo isso está fazendo a corrente do PT mais próxima à presidente Dilma Rousseff entrar em desespero.
Fica cada vez mais nítido que Dilma não tem condições de voltar ao poder. Apesar do choro e esperneio da militância petista, que faz de tudo para desgastar ao máximo o governo Temer, as revelações da Lava Jato continuam, deixando claro que a presidente estava diretamente envolvida no escândalo do Petrolão.
Outro fator que colabora para a queda definitiva da presidente Dilma Rousseff é o fato de que Michel Temer não precisa levar à frente um governo brilhante, apenas um governo razoável. O governo Dilma foi tão ruim que basta algumas melhoras pequenas, mas significativas, para que um clima de otimismo tome conta do país. Apenas a honestidade (?????) e a responsabilidade com as contas públicas já estão sendo suficientes para criar uma expectativa melhora que, pela própria natureza do mercado, gera crescimento imediato.
Uma vez comprovado que Dilma é uma delinquente, o que é apenas questão de tempo, o PT perde completamente sua única e desesperada narrativa de que a presidente está sendo vítima de um golpe. Com isso, sobram discursos muito mais fracos, como o de que todos os outros partidos são igualmente corruptos (*), o que, na prática, não melhora em nada a situação dos petistas.
Por fim, vale ressaltar que o compromisso do PT é e sempre foi com o seu projeto de poder. Com a historinha esfarrapada do golpe, tenta se livrar da responsabilidade de reconstruir o país que destruiu. Ao mesmo tempo, faz uma oposição absolutamente irresponsável, sem princípio algum, apenas votando contra todas as medidas propostas pelo governo de maneira indiscriminada. Para o petismo, a democracia não é um valor, apenas um meio. Quando ela não serve aos seus fins, pode e deve ser desprezada.
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