Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O PODER É NOSSO

 
A RESPONSABILIDADE TAMBÉM !


Hoje veremos na TV a provável saída do Cunha de seu cargo.   Depois teremos o impeachment da Dilma Rousseff.  Isso pode nos dar algum alento, mas a situação do Brasil continuará triste enquanto bandidos  estiverem em Brasília, ditando ordens para nós.
 
Infelizmente as lições dos próximos dias não nos livrará das mãos dos bandidos, que foram escolhidos por outros brasileiros e todos nós somos obrigados a sustentar. Nossa situação sempre será lamentável, enquanto  estivermos à mercê de tipos como Renan Calheiros, Romero Jucá Jader Barbalho,  Linderdemberg, o ex-presidente petista, e vários outros .
 
 Não existe (ao menos é o que penso) diferença entre roubar apenas um real e diversos bilhões, como fizeram na era petista.  Roubar é roubar e representa uma grande falha de caráter, seja lá a quantia que for.
 
 
 
 
O eleitor brasileiro ainda não se convenceu do poder que tem em suas mãos ou em seus dedos, na hora de digitar um número ao votar. Ao escolher um ladrão para um cargo político, ele  estará  escolhendo o  SEU REPRESENTANTE, faça ele o que fizer, elogiável ou não.   Portanto, é preciso que haja mais cuidado na hora de votar, porque ele pode até lhe oferecer uma dentadura, que pode parecer uma benesse, mas o será só naquela hora, pois mais tarde aquela dentadura lhe sairá ainda mais cara (e a todos nós).
 
 O perigo não consiste apenas entre os políticos, pois já se espalhou por todas as 'casas' que dizem o  que deve ou não deve ser feito  - veja o horripilante http://www.claudiawallin.com.br/2016/04/27/stf-fecha-acordo-na-camara-para-votacao-relampago-do-reajuste-do-judiciario/
 
 
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Quando a sacanagem se instala e vira obrigatoriedade Médico comete o crime do excesso de qualificação e é rejeitado para a Saúde - Josias de Souza

 

O cirurgião Raul Cutait é um dos médicos mais respeitados do país. Sondado para chefiar o Ministério da Saúde, hesitou. A família não recebeu bem a ideia. Após muita reflexão, topou o desafio. A notícia foi recebida com euforia no Jaburu, trincheira de Michel Temer. Enfim, um ministro notável. Mas durou pouco o entusiasmo. Logo se descobriu que Cutait não serve para o cargo. 

O doutor cometeu vários crimes. O primeiro foi o de reivindicar que todas as nomeações para os cargos relevantes da pasta passassem por sua mesa. Se ficasse por aí, esse até poderia ser classificado como um crime menor, quase uma contravenção. Mas a coisa tornou-se grave quando, não satisfeito em querer cumprir o dever de avalizar os nomes daqueles que seriam seus auxiliares, Cutait exigiu que o critério de escolha fosse técnico, não político. 
A pasta da Saúde é um dos pedaços do Estado que Temer prometeu ao PP, Partido Progressista, campeão no ranking de encrencados da Lava Jato. Informado pela assessoria de Temer de que um nome notável seria bem-vindo, o senador piauiense Ciro Nogueira, presidente da legenda, teve a grata ideia de sondar Cutait. Não imaginou que o cirurgião fosse vetar as nomeações partidárias, num claro desafio à ordem estabelecida.
 
A bancada federal do PP ameaçou pegar em armas se Cutait virasse ministro da Saúde. Onde já se viu privar os deputados de plantar apaniguados na vizinhança dos cofres públicos? Agora, em vez do médico acima de qualquer suspeita, o PP quer ver sentado na cadeira de ministro da Saúde um engenheiro civil, o deputado paranaense Ricardo Barros.
 
Ciro Nogueira já informou a Raul Cutait que ele não será mais ministro. Cometeu o crime hediondo do excesso de qualificação. Agarrou-se perigosamente ao pé da letra no instante em que pretendeu colocar em prática as melhores teorias sobre gestão de saúde. Quis introduzir na administração pública uma nocão qualquer de eficiência —o que é antinatural.
 
Realmente, Cutaita não servia para o cargo, ou, melhor dizendo, nem merecia se meter no meio dessa gente.  Para sorte dele foi rejeitado!
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