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Carta de Formulação e Mobilização Política - Quinta-feira, 28 de abril de 2016
Dilma Rousseff vai sendo aos poucos relegada a pé de página de jornal, o espaço que a história lhe reservará em razão do desastre a que conduziu o Brasil. Mas seu partido não se mostra nem um pouco disposto a depor armas. O PT pretende transformar os dias do futuro governo num inferno. É a estratégia do terror de quem sempre conviveu mal com a democracia.
Ao longo de todo o processo do impeachment, os petistas deixaram evidente sua repulsa aos preceitos do Estado democrático de direito. De forma insistente, tentaram - ainda tentam - tachar de "golpe" um processo plenamente amparado na Constituição. Prometem agora fazer a presidente, uma vez afastada, rodar o mundo para vender sua tese golpista e, assim, denegrir ainda mais a já devastada imagem do país no exterior.
Mas o desapreço pela convivência democrática vai muito além. Numa reunião ontem, um dos ministros de Dilma, o presidente do PT e a bancada do partido na Câmara definiram procedimentos para a desocupação da Esplanada dos Ministérios. A ordem é tumultuar a transição de poder para o sucessor. Mais parecem as estratégias do MST: destruir tudo o que encontrar pela frente antes de desocupar as terras que invade.
Governos de transição são uma tradição do Brasil democrático. Assim foi, por exemplo, quando Fernando Henrique preparou-se para transferir a faixa presidencial para L.. Tudo precedido de criteriosa passagem de bastão entre as equipes ministeriais, com regras fixadas em decreto. "Seriedade e transparência" foi a ordem dada pelo presidente tucano para nortear a transição, segundo registraram os jornais à época.
Mas sujeitar-se a regras de civilidade e aos ditames da alternância de poder não é com o PT. Na transição para Michel Temer, "ninguém vai sair bagunçando gabinetes, mas não vamos entregar tudo de mão beijada", disse um petista palaciano ao Valor Econômico. "Até arquivos com dados estratégicos da administração estariam sendo apagados", informa O Estado de S. Paulo. Nestas duas frases se condensa o retrocesso também institucional a que o país foi submetido nestes 14 anos pelo petismo.
Tudo muito coerente com a herança maldita que Dilma deixará (*) a seu companheiro de chapa. Como se não bastasse o cenário de terra arrasada que o governo petista legará a seu sucessor, a presidente também se prepara para editar medidas de última hora para constranger o governo entrante, parte delas capazes de piorar ainda mais a situação das contas públicas. O compromisso com o país - mais uma vez é evidente - é nenhum.
A história é conhecida e ora novamente se repete: sempre que teve que optar entre o partido e o país, o PT ficou com o PT. E dane-se o resto, seja a Constituição, a democracia ou os interesses maiores do povo brasileiro. A ordem unida dos partidários de L., Dilma, dos mensaleiros e beneficiários do petrolão é clara: sabotar o Brasil. Sempre.
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(*) A " herança maldita" deixada ao govern após p seu não é uma herança só de Dilma, A PRESIDENTA MAIS INCOMPETENTE que o mundo já viu. É a triste herança que todos do tipo dela, inclusive (e principalmene) o seu antecessor deixaram para provar que nada é pior do que o socialismo levado aos paises nos braços de 'gente miúda' como eles. Para provar isso vimos o estrago que Cristina Kirchner fez à Argentina, Maduro (quase podre) faz na Venezuela, Fidel fez a Cuba. O socialilsmo pode até ser aplaudido, quando não for usado por oportunistas populistas.
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