O artigo " Mito da democracia racial só fez mal ao negro no Brasil", colocado na íntegra abaixo, fala sobre o preconceito racial ainda existente no Brasil.
O Brasil é um país racista. Casos como os dos insultos ao jogador Michel Bastos e à atriz Taís Araújo nas redes sociais expõem essa realidade com mais visibilidade. O sofrimento de ambos, por serem figuras públicas, tende a comover mais as pessoas.
Mas, segundo especialistas e ativistas sociais, o país ainda reflete as mesmas relações escravocratas de séculos atrás.
"As máscaras caíram. O movimento negro contemporâneo foi responsável pelo desmonte do mito da democracia racial", afirma Rosane Borges, jornalista e professora da Universidade Estadual de Londrina (PR).
O termo, difundido a partir do livro "Casa Grande e Senzala" (1933), de Gilberto Freyre, considera que as relações entre negros e brancos no Brasil se deram e se dão de forma harmônica.
O livro de Gilberto Freyre só reforça a opinião de que racismo, no Brasil, é uma coisa inexistente, embora muitos se dependurem em tal idéia, até porque o que chamam de preconceito racial já se tornou moda.
Quando o artigo acima diz que as relações entre negros e brancos no Brasil se dão de forma harmônica, eu diria que tão harmônica o que temos, agora, é um país onde nenhum de nós pode dizer que é totalmente branco ou totalmente negro.
Talvez o maior preconceito brasileiro nem seja racial, mas de classes, como vemos no nosso dia-a-dia. Principalmente na forma como as "madames" estufam o peito e empinam seus narizes ao se referirem à minha empregada, seja ela de que raça for, como se a referida pessoa fosse um máquina e não tivesse nome próprio.
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