Tratamento desigual
http://oglobo.globo.com/opiniao/tratamento-desigual-17976417#ixzz3qjjpSvKl
Pai de três filhas e avô de duas netas, hoje cedo com prazer
meu espaço para uma mulher vitoriosa, que muito respeito e admiro, a mestre e
doutora em Economia Maria Silvia Bastos Marques. #AgoraÉQueSãoElas#:
Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os
desiguais, na medida de sua desigualdade.
Inúmeras vezes me questionaram sobre as diferenças entre
homens e mulheres na vida profissional. Mulheres são diferentes dos homens — é
fato. Nisso reside nossa força e beleza — e também a deles. Diversidade,
diferentemente de igualdade, é a chave para um mundo mais completo e feliz.
Minha vida profissional se desenvolveu em ambientes
predominantemente masculinos. No mestrado, duas mulheres numa turma de 15. No
doutorado, quatro homens e eu. Fui a primeira mulher a ocupar os cargos de
diretora do BNDES, secretária de Fazenda do Rio, presidente da Companhia
Siderúrgica Nacional e da Icatu Seguros. Nem por isso quis comportar-me como
homem, mas procurei reforçar a boa característica feminina de trabalhar melhor
em equipe, falar mais “nós” do que “eu”.
Muitas organizações tratam mulheres como homens, ignorando
nossa condição especial de mãe, por exemplo. Em algumas atividades, as mulheres
são maioria entre os funcionários, mas poucas chegam ao topo. Muito se fala em
igualdade, mas, para termos condições iguais, precisamos ser tratadas de forma
diferente.
Já sofri preconceito? Claro que sim! Velada e abertamente.
De homens e também de mulheres. Nada, porém, comparado à dura realidade de
grande parcela da população feminina que ainda é submetida a abusos e
maus-tratos e está fora do mercado de trabalho.
Pais e mães tendem a repetir o padrão — “Isto é coisa de
menino, isto é coisa de menina”. Independentemente da classe social, a mulher,
geralmente, é responsável pela casa e pelos filhos, acumula dupla ou tripla
jornada.
A mudança precisa começar na família. Na escola. Temos que
educar nossos filhos e filhas valorizando as diferenças e as
complementaridades. Cotas ajudam? Só acredito em sua eficácia como ponte
transitória para uma nova realidade. A solução dos problemas está na base, não
no topo. É preciso reconhecer as diferenças para criar igualdade de
oportunidades no estudo, no trabalho e nas relações afetivas. Na vida.
*****
Virou um hábito entre as mulheres exigirem uma igualdade que não existe. Homem é homem e mulher é mulher.
A famosa igualdade serve apenas na hora de as mulheres exigirem direitos inexistentes, exibirem faixas e saírem às ruas e fazerem beicinho na TV. Mas no cotidiano... , bem no cotidiano a coisa é bem diferente: as mulheres preferem mostrar uma fragilidade que não têm e apontar os homens como seus carrascos.
Os maiores sofredores são os homens nas mãos de uma mulher. Quando resolvem se separar em um casamento, por exemplo, são os homens que saem de casa com "uma mão na frente e outra atrás", embora alguns tenham saído com as cuecas acumuladas durante anos.
QUE OS HOMENS DESPROTEGIDOS PELAS LEIS E POR SI MESMOS
CONTINUEM DEFENDENDO AS MULHERES.
CONTINUEM DEFENDENDO AS MULHERES.
E SEJAM 'ENGOLIDOS'
(Opinião de uma mulher)
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