Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Famílias sofrem aperto duplo - Fernando Canzian



A· grande maioria da população brasileira é pobre
e está sofrendo profundamente (e rapidamente) os efeitos da atual crise.


  


.....  61% das famílias vivem com menos de R$ 2.364 ao mês, ou R$ 77,50 ao dia. E que quase 40% (a base da pirâmide), com até R$ 1.576, ou R$ 51,60 ao dia.

Lembrando que esses são totais por família, que tem em média 3,3 pessoas no Brasil. Na base da pirâmide, portanto, as pessoas vivem individualmente com R$ 15,60 por dia. Na faixa acima dela, com R$ 23,50/dia.

Dilma conseguiu a proeza de combinar inflação muito alta com recessão forte. Isso provoca um massacre, vindo de duas frentes, em cima da maioria da população.

A FGV-RJ calcula desde 2004 a inflação para famílias mais pobres, que ganham até 2,5 salários mínimos (R$ 1.970). No acumulado de 12 meses, nunca esse índice foi tão elevado: 10,37% de alta até agosto.

Essa inflação de dois dígitos corrói diariamente a renda dos que já vivem com pouco. Na outra ponta, há uma forte queda no poder de compra por causa do desemprego e do corte que os bancos vêm praticando no crédito concedido às famílias, principalmente às de menor renda.

Economistas da Tendências Consultoria projetam que a alta do desemprego, mais a informalização e a substituição de salários maiores por trabalhadores "mais baratos" levem a uma queda da renda real (já descontada a inflação) de 4,4% neste ano.

Soma-se a isso o fato de a concessão de crédito às famílias (imobiliário incluso) ter caído mais de 7% reais no primeiro semestre, sem perspectiva de aumento.

Assim, a projeção de queda do poder de compra das famílias chega a 8% neste ano. Como é difícil parar de gastar a maior parte da renda com itens essenciais como alimentos, transporte e energia, a redução no poder de compra para outros bens de consumo e serviços pode chegar a 12%.

No comércio como um todo, que vinha sendo o motor da economia, as vendas no primeiro semestre tiveram o pior desempenho em 12 anos (-2,2%). O grave agora é que os próprios supermercados passaram a registrar retração (por enquanto leve, de 0,2% até julho) nas vendas de alimentos e produtos de higiene e limpeza.

Esse aperto duplo (via inflação e queda no poder de compra) deve piorar e durar. Reduzindo o dia a dia das famílias à simples sobrevivência.

*****

Já se passaram 18 dias desde o anúncio vazio de que o governo eliminaria 10 de seus 39 ministérios e que cortaria funcionários. Nada.

Desde então, ensaiou-se a volta da CPMF, do imposto sobre combustíveis e agora o aumento do IR para pessoas físicas. Todas medidas que agravariam ainda mais o aperto das famílias.

 
NA PRÓXIMA ELEIÇÃO,  NÃO DÊ SEU VOTO A NINGUÉM. 
 NENHUM POLÍTICO, INDEPENDENTE DO PARTIDO A QUE ESTÁ FILIADO,
OFERECERÁ A VOCÊ UM BRASIL DECENTE E AS COISAS  MERECIDAS.
 

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