ensinou Fernando Pessoa, o maior poeta da língua portuguesa.
Ou como ensinou L--- em reunião com correligionários, a propósito da conjugação de crises que ameaça derrubar a sua sucessora: vale a pena perder ministérios, mesmo os mais importantes, desde que não se perca a presidência e não se vá preso. Para ele, o mais seria diletantismo ou poesia.
Na esteira da demonstração de pragmatismo de L---, merece ser lembrado o que disse Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, ao comentar para a revista Carta Capital, na semana passada, a situação vivida pela presidente Dilma Rousseff.
Disse Viana: “Para salvar o governo, a única solução é piorar o governo. Seria melhor ter perdido a eleição”. Bingo!
É difícil apontar quem expressa melhor o sentimento que contamina o PT desde janeiro último – se L---, capaz de tudo para não perder o controle sobre a presidência, ou se Viana, que inveja a posição confortável dos eleitores do PSDB de Aécio Neves.
O ideal para Viana teria sido a eleição de Aécio, o infeliz a quem caberia administrar a herança maldita de doze anos do PT.
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