Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos, porque a história de nossos políticos pode causar deficiência moral irreversível.
Este espaço se resume
, principalmente, à vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem
punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que
engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida
pública.


OPINIÕES PESSOAIS

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

CPI - GASTOS INÚTEIS

 

CPI da Petrobras gasta com viagens que não deram em nada


Pedro Ladeira - 23.jul.2015/Folhapress
 
 
O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB)
 
 AGUIRRE TALENTO
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA

 
 
Além de ter pago R$ 1,18 milhão para uma empresa de investigação que fez um relatório incompleto, a CPI da Petrobras já teve um custo estimado de cerca de R$ 322 mil em viagens nacionais e até uma internacional que pouco acrescentaram ao trabalho de investigação da comissão.

A última, com destino a Curitiba e realizada há duas semanas, teve 16 pessoas ouvidas, mas só dois depoentes chegaram a responder a perguntas –os demais permaneceram em silêncio.   EU DIRIA QUE DOIS FORAM OUVIDOS, JÁ QUE O RESTANTE PERMANECEU EM SILÊNCIO. A NÃO SER QUE SE POSSA OUVIR QUEM NÃO ABRE A BOCA, A NÃO SER PARA BOCEJAR.

Os advogados dos depoentes que ficaram calados já tinham avisado à comissão que eles não falariam, mas os deputados mantiveram a viagem. O custo previsto com o deslocamento ao Paraná é de cerca de R$ 108,7 mil, segundo dados da Câmara.

Como os depoimentos ocorreram só no período da manhã, os deputados tiveram as tardes livres. "Como já se sabia que a maioria ia ficar calada, poderiam ter programado mais depoimentos por dia para ficarmos menos tempo", criticou a deputada Eliziane Gama (PPS-MA).

A viagem mais cara até agora foi a Londres com o objetivo de tomar o depoimento do ex-diretor da empresa SBM Offshore Jonathan Taylor. Custou R$ 122 mil.

O deslocamento ocorreu por um requerimento do deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da CPI. Apesar de o objetivo ser apenas a tomada de um depoimento, os deputados viajaram na noite de 16 de maio e só embarcaram de volta na noite do dia 20.

Chegaram a Londres no dia 17, um domingo, e não tiveram atividades oficiais. No dia seguinte, foram recebidos em almoço pelo embaixador do Brasil Roberto Jaguaribe. Só no dia 19 pegaram o depoimento do ex-diretor da SBM.

Consta no sistema da Câmara que, por causa de todos esses dias de viagem, os deputados receberam 5,5 diárias, para cobrir gastos como alimentação. Além de Imbassahy, outros sete deputados também participaram.

Taylor forneceu documentos que já havia liberado à CGU (Controladoria-Geral da União) e explicou a atuação do representante da SBM no Brasil Julio Faerman no pagamento de propinas. Como a CGU já tinha esses dados, a comissão não chegou a avançar na apuração.

Deputados discutem a possibilidade de fazer mais duas viagens internacionais, uma ao Canadá, para apurar a obtenção de dados de celulares da Blackberry pela Polícia Federal, e outra aos Estados Unidos, para saber dos processos relacionados à Petrobras naquele país.

O presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), considera "positivo" o saldo das viagens e afirma que elas foram aprovadas por unanimidade pelos deputados.

"Não há como fazer sem ter custo. Quando o dinheiro público é gasto em uma CPI que procura fazer o que é certo, é um dinheiro público bem aplicado", afirmou.
 
 
 
 
SOMOU TUDO?
 
AGORA REPITA BEM ALTO:
 
Quem paga sou eu.
 
 
 
 
 
 
 

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